Sunday, March 29, 2015

tertulia sobre os ROSA CRUZ com RUI DE FREITAS dia 18 de ABRIL, as 12h em Alenquer

 Os Rosa Cruz com Rui Freitas
Origens, Filosofia e Mensagem
Moderador Luís Nandin de Carvalho
LOCAL
Tertúlia do Bar do Alem
Alenquer, EN Nº 9, Km 94
dia 18 de ABRIL, sábado as 12h
Almoço Debate
Menu 20€/pax
Entradas variadas, prato principal,
(entrecosto com favas e soja verde)
sobremesa surpresa,
vinho da região e café
Pagamento com a inscrição
NIB 0033.0000.4541.5435.89105
(lotação limitada)
 
Fontes (entre outras)
 
A Fundação Rosacruz é uma organização cultural sem fins lucrativos cujo objectivo é o estudo e a divulgação do pensamento hermético e rosacruz e a sua influência nos grandes pensadores e movimentos civilizacionais.
Desde a sua criação em 1992, desenvolveu uma actividade incessante constituindo bibliotecas abertas ao público, publicando trabalhos de pesquisa, conferências, exposições e concertos de música, tradução e edição de livros, revistas e catálogos.
 
  • Fundação ibérica sem fins lucrativos inscrita no Protectorado do Ministério da Cultura de Espanha. Promovida pelo Lectorium ...Rosicrucianum e fundada em 1993, aborda diversas áreas de trabalho cujos resultados se concretizam em apresentações públicas, simpósios e na tradução e edição de fundos especializados (livros e monografias). Em toda a Península Ibérica a Fundação tem criado bibliotecas públicas, dotadas de um acervo notável à disposição das pesquisas e interesse público. Para isso colabora com diferentes investigadores e importantes entidades especializadas em hermetismo e gnose, como a Bibliotheca Philosophica Hermética de Amesterdão, a De Rosekruis Pers, também na Holanda, e diversos investigadores do mundo académico espanhol e português.
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    Desde o seu berço, no Antigo Egipto, o hermetismo manifestou-se como um compêndio filosófico de grande solidez que quase não... sofreu mudanças com o passar do tempo.
    Marsilio Ficino (1433-1499) traduziu o Corpus Hermeticum por ordem de Cosme de Médicis, acendendo de novo a chama deste conhecimento na Europa e impulsionando assim aquilo a que se chamaria Renascimento.
    O Renascimento trouxe à luz os ensinamentos que durante a Idade Média tinham sido perseguidos, dando um impulso formidável a um novo pensamento que daria origem a uma maior consciência.
    Atualmente, a ciência empírica aproxima-se dos preceitos herméticos e reconhece-os como base sólida de um conhecimento indubitável.
    A Fundação Rosacruz propõe-se mostrar esse conhecimento, e tornar acessível a todos os interessados, uma compreensão dessa filosofia. Os trabalhos da Fundação estão abertos a todos e procura-se que sejam acessíveis, sem perder rigor nem qualidade, tentando aproximar dos interessados um conhecimento capaz de atravessar as estruturas mentais do conformismo actual.
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    A Fundação Rosacruz (http://www.fundacionrosacruz.org/) tem como objectivo central a divulgação do pensamento filosófico her...mético e suas influências no humanismo, na arte ena ciência. Objectivo que se traduz na realização de conferências, palestras, concertos,exposições, e projectos de investigação; e da criação de bibliotecas públicas. É um projecto aberto e pluralista, que conta com a participação de investigadores e colaboradores das mais diversas áreas. Realizou convénios com a Biblioteca Philosophica Hermetica de Amsterdão (http://www.ritmanlibrary.nl/); com a Rozekruis Pers (www.rozekruispers.com) e tem desenvolvido colaborações com várias entidades como a Biblioteca Arús, de Barcelona (www.bpa.es). 
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    A Fundação Rosacruz, em colaboração com institutos, autarquias e investigadores criou uma rede de bibliotecas públicas com a...cervo especializado em hermetismo, disponibilizando ao público fontes documentais e trabalhos científicos. Prestando um serviço público de valor reconhecido pelo meio académico e por todos os pesquisadores, a Fundação abre as suas portas semanalmente nas cidades de Barcelona, Saragoça, Madrid, Valência e Lisboa. Em Lisboa, a Biblioteca pública da Fundação funciona na Travessa das Pedras Negras nº 1, 1º, às segundas-feiras das 18h00 às 21h00, ou por marcação para portugal@fundacionrosacruz.org 

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    Thursday, March 05, 2015

    Texto de Sergio Domingues sobre as previsoes das crises Economicas início, meio e fim....(a 21 de Fevereiro de 2015)


     
     
    O MISTÉRIO DOS CICLOS ECONÓMICOS DESDE HÁ 5000 ANOS ATRÁS

     

    Tertúlia no Bar do Além, Alenquer, 21 de Fevereiro de 2015

     

     

    A explicação e previsão dos ciclos económicos tem sido um dos maiores quebra-cabeças dos economistas da era moderna.

     

    Muito se tem escrito sobre este tema mas, na realidade, até há bem pouco tempo, ninguém tinha conseguido uma explicação cabal para este estranho fenómeno.

     

    Governar um país, gerir uma empresa ou mesmo a nossa vida pessoal é um autêntico totoloto se não tivermos uma perspectiva correcta de qual vai ser o clima económico em que se vai inserir a nossa acção nos anos mais próximos.

     

    Preocupado com tão grave falha da vida moderna, o autor procurou soluções alternativas para encontrar a verdadeira explicação para este aparentemente estranho fenómeno, uma vez que o padrão cíclico da economia nunca foi encontrado através da simples pesquisa baseada unicamente em dados estatísticos.

     

    A razão para este fracasso é evidente: que fiabilidade nos podem fornecer as estatísticas, se os números finais resultam sempre de governações que tomam sistematicamente medidas contra-cíclicas? O efeito cíclico esbate-se, altera-se, antecipa-se ou postecipa-se e, assim, uma análise posterior acaba sempre por ser errada ou inconclusiva.

     

    Recordando os bons exemplos do passado narrados nos livros sagrados e outros, como as histórias de José do Egipto, de Salomão e dos Imperadores Chineses, decidiu confrontar os ciclos enunciados pela Teoria das Cinco Transformações – uma teoria milenar de origem oriental que enuncia ciclos naturais de expansão e contracção (Yin e Yang) – com os ciclos económicos conhecidos dos dois últimos séculos e a coincidência foi total. O ciclo natural de nove anos desta teoria ajustou-se que nem uma luva a todos os ciclos conhecidos do passado recente.

     

    Aprofundando um pouco o estudo percebeu que este ciclo de nove anos era constituído por três períodos bem distintos: um período de três anos de expansão económica, seguido de outro de instabilidade de igual duração e, finalmente, um período de três anos de contracção económica – a tão conhecida e temida crise económica que tanto nos tem afectado.

     

    Compreendeu também que os restantes ciclos de maior duração estão todos intimamente integrados, são todos múltiplos de nove e são todos submúltiplos de 25 920 anos que corresponde à duração do movimento de precessão do eixo da Terra. Os mais importantes serão o ciclo inflacionário de 54 anos (Kondratiev), o ciclo de 108 anos a que chamou o ciclo das grandes depressões e o assustador ciclo de hiperinflação de 432 anos. Muitos outros existirão, como o ciclo civilizacional de 2 160 anos, o ciclo das grandes catástrofes de 12 960 anos e outros que precisaremos de estudar no futuro com maior precisão e profundidade e, obviamente, com acesso a outros meios de investigação.

     

    Compreendido finalmente o ritmo da nossa vida económica a longo prazo, ousou, em 2003, fazer previsões para o ciclo que, segundo este estudo, teria início em Agosto de 2004.

     

    Ao reler hoje essas previsões parece estarmos a ler, à posteriori, a história económica recente: retoma efectiva a partir de meados de 2004, forte expansão económica em 2005 e 2006 (lembram-se da gabarolice do ministro Teixeira dos Santos relativamente ao equilíbrio das contas públicas nessa altura? Pudera! No auge de um período de crescimento económico tão forte!...). Viragem em baixa do ciclo em Agosto de 2007 (foi nessa altura que começou a formar-se o buracão de 2008…), crise financeira em 2008 e 2009 e… quando todos os políticos, economistas e demais “entendidos” na matéria de todo o mundo anunciavam aos quatro ventos retomas para os anos seguintes… uma forte crise económica que se estendeu até meados de 2013!!! Tudo na mouche! Tudo muito bem explicado, e com uma diferença fundamental: foi escrito com muitos anos de antecedência, ao contrário da generalidade dos economistas que só escreve… depois de as coisas terem acontecido.

     

    Qual deveria ter sido a vantagem (oportunidade desperdiçada) destas previsões, se algum governante verdadeiramente responsável as tivesse adoptado (digo bem “adoptado”, porque lê-las “eles” leram-nas, que o livrinho já leva duas edições vendidas, mas devem ter achado que eram demasiado fantasiosas)?: nada menos do que prever e evitar a monstruosidade que foi a crise financeira do sub-prime, e a crise económica que se lhe seguiu, funestos acontecimento dos quais provavelmente nunca mais iremos livrar-nos verdadeiramente, tal foi a hecatombe!

     

    Mas há mais e provavelmente ainda mais importante! É que o ciclo de 108 anos que termina em 2037, contado a partir da Grande Depressão iniciada em 1929, vai ter uma força de mudança tão grande e tão radical nas nossas sociedades e nas nossas vidas que aquilo que mais deveria preocupar-nos neste preciso momento (se é que ainda vamos a tempo…) era a árdua tarefa de mudar o nosso status quo económico e sobretudo financeiro para evitarmos as catástrofes que se avizinham inexoravelmente. Os sinais são claríssimos e só mesmo quem quiser fazer de avestruz será capaz de ignorá-los.

     

    Acabar radicalmente com os paraísos fiscais, a concentração desenfreada de capitais, a cada vez maior desigualdade na distribuição de riqueza, o deixa-andar das economias das armas, das drogas e de outras “subtilezas” económicas mais ou menos subterrâneas talvez ajudasse a minorar os efeitos do que está para nos acontecer até 2037. Ao ritmo actual vai ser muito difícil evitar guerras brutais e catástrofes humanitárias que, infelizmente, já são uma realidade no Corno de África, no Sudão, na Síria e, um pouco por todo o mundo onde os interesses económicos imediatos se instalaram.

     

    De salientar que este fim de ciclo, dito secular mas que na realidade tem 108 anos, coincide com o fim do ciclo de 432 anos (4 x 108), o chamado ciclo de hiperinflação em que os preços sobem qualquer coisa como 400% e se mantêm definitivamente nesse patamar. Alguém imagina o mundo actual com uma subida repentina da inflação de 400%???

     

    Leiam e releiam os livros “1929-2037 – Os Ciclos Económicos e a Teoria das Cinco Transformações” e “Teoria Geral e Previsional dos Ciclos Económicos”, tal como a restante bibliografia recomendada sobre esta teoria e espantem-se com a simplicidade do que os velhos conhecimentos orientais nos podem ensinar. Espantem-se também com a simplicidade com que, se houvesse alguma vontade política (e se esta fosse independente do poder dos monopólios), poderíamos mudar este mundo: prevendo os ciclos económicos e corrigindo, por antecipação, as suas inflexões que, sendo inexoráveis, com um pouco de sabedoria e boa vontade, poderiam muito bem ser “aplainadas” ao ponto de quase não nos afectarem, como aconteceu com José do Egipto, Salomão e com os Imperadores Chineses.

     

     

    Sérgio Domingues