.
BAR DO ALÉM, ALENQUER
Palestra do Coronel João Fernandes
13 de Abril de 2002
MESTRE AFONSO DOMINGUES----600 ANOS DE MEMÓRIA
Nascido nos anos 30 do séc. XIV, Mestre Afonso Domingues foi baptizado na freguesia de Santa Maria Madalena, em Lisboa, vivendo, mais tarde, junto às Portas de Ferro, em casas cedidas por D. João I, imediações próximas da Igreja de Santo António, zona que o violento sismo de 1344 obrigou a reconstrução, sofrendo a Sé de Lisboa um rejuvenescimento com o gótico, construindo-se a sua Capela-Mor e Deambulatório, sendo para isso chamada a Escola de Domingos Domingues, por D. Afonso IV.
Mestre Domingos Domingues, pai ou Mestre de Afonso Domingues, foi o arquitecto do Mosteiro de Santa Isabel, fundado em Coimbra por Dona Mór Dias, consagrado à tia paterna da Rainha Santa Isabel, Infanta da Hungria. Este monumento era o ex-libris do gótico a Norte do Tejo, enquanto o seu homólogo a Sul, construído também no reinado de D. Dinis, era a Capela dos Mestres da Igreja do Senhor dos Mártires de Alcácer do Sal, traçada por D. Garcia, Mestre da Ordem de Sant’Iago da Espada, de planta octogonal, de abóbada estrelada, iluminada por janelas altas de 2 luzes.
Este gótico metamorfoseado pelos portugueses, que deu luz à visão interior geométrica de Mestre Afonso Domingues, tem as suas raízes próximas em 4 obras que marcaram o séc. XIII:
q O interior da Sé de Évora, de arcos torais, em ogiva, altos, esguios e leves, com zimbório que lembra a Torre del Gallo da Catedral de Salamanca, só que a cúpula de Évora assenta em trompas, como o útero da mãe segurando o filho, enquanto a de Salamanca, como as de Zamora e Toro, assenta em pendentes. Atribui-se esta portugalidade gótica às heranças da mestria francesa vinda pelo sangue borgonhês, o qual já havia levantado as Igrejas francesas de Chipre, saberes arquivados e desenvolvidos pelas nossas Ordens Monástico-Militares, mas cuja origem mais remota está na lendária Petra, na Jordânia, não sendo em vão que o rio de Tomar é o Nabão, nome desse povo dos Nabantinos cujos saberes foram parar também aos Essénios. Esta obra de Évora atribui-se a D. Durando, seu Bispo, falecido em 1283.
q A construção do Convento de Almoster, em 1289, fundado por D. Berengária Aires, com 3 naves, portal gótico e arcos ogivais sobre pilares, onde se julga terem estado os Mestres Antão e Afonso Martins, sendo depois responsáveis pelo traçado do Convento de Odivelas, entre 1295 e 1305.
q Por último, a 4ª construção, a Igreja de Mértola ( sede da Ordem de Santiago da Espada, fundada a 1 de Maio de 1290 por 13 Cavaleiros, tendo por 1º Grão-Mestre D. João Fernandes, morrendo com o Gótico, ao 17º- D. João III ), é exemplo da mudança do arcobotante, ou arco quebrado, para a abóbada artesonada, mas onde o primeiro nos deixou as Catedrais de Nossa Senhora de Paris (1163), de Chartres (1194) e de Reims (1211), esta última a obra prima de Villard de Honnecourt que nos deixou o seu ALBUM, escrito em idioma da Picardia, um Tratado de arquitectura, onde esta palavra, geometria e maçonaria tinham o mesmo significado, tudo isto simbolizado no “Labirinto” de Honnecourt, mandala de 11 círculos concêntricos, interrompidos em pontos escolhidos, decorando as Catedrais de Reims, Chartres, Amiens, Sens, Bayeux, Auxerre, Saint-Quetin e Poitiers.
Quis dar esta introdução não só para que possais ter um roteiro histórico para perceber o traço gótico de Mestre Afonso Domingues, como também para se perceber a Abóbada , inserta nas Lendas e Narrativas, contada por Alexandre Herculano, a qual me dispenso de analisar, por ser de todos conhecida, dela se inferindo que jamais a Escola de Mestre David Houghet ( ou outro nome homófono que lhe queiram dar ) se poderia encaixar no gótico português, viesse ou não o saber da Grande Loja de York ou do Mestre Maçon que Herculano identifica como o Venerável Mestre Vilhelmo de Wykeham, pondo no discurso de Houghet “cuja obra da Catedral de Winchestria tamanho ruído tem feito no mundo”. No entanto, Mestre David não se conseguiu referenciar como membro da Casa do Rei de Inglaterra, como era usual, destacando-se os Mestres Maçons William Wynfford e Henry Yevele, este encarregado de em 1377 de reconstruções na Abadia de Westminster e na Torre de Londres.
O primeiro ensaio do nosso gótico é feito na Igreja mais elegante do românico em Portugal, a Igreja de Paços de Ferreira, sendo prova os pilares da nave central tão elevados, para suportar arcos mestres que nunca foram construídos.
Caiu a Abóbada da Batalha, como já havia caído a da Catedral de Beauvais, isto porque se elevou a construção francesa aos 50 metros, sem que fosse objecto de rectificação por tirantes e cavilhas, como foi aplicado na Catedral de Amiens. Construir um Templo é um acto de Fé do Mestre que o traçava transformando o seu corpo em planta, como no Românico na Catedral de São Pedro de Angoulème, havendo por norma, criada após a Catedral de Laon, em desenhar uma rosácea de 13 metros de diâmetro (número Arcanico do Renascimento) que desse vida a pelo menos 28 estátuas do Pórtico, tantos os Grão-Mestres da Ordem do Templo em Portugal, ciclo lunar bem expresso na Catedral de Notre Dame.
Mestre Afonso Domingues foi um novo Mestre Maurice de Sulli de Notre-Dame que apenas quis elevar o Mosteiro da Batalha a 30 metros, como Mensagem Crística do Baptismo de Portugal, bem expresso também em D. Nuno Álvares Pereira, sendo o 13º filho de D. Iria Gonçalves do Carvalhal, nascido a 24 de Junho de 1360, Dia de São João Baptista.
Também a ABÓBADA de Mestre Afonso Domingues era só dele e do segredo dos dois principais Mestres que o acompanhavam : Martim Vasques e Fernão de Évora.
Podem surgir especulações sobre a data exacta da morte de Mestre Afonso Domingues, no entanto é um facto que é em 1402 que os dois Mestres atrás referidos, o primeiro mais idoso que o segundo, voltam para o Norte para continuar a mais notável obra gótica do séc. XV: a Igreja de São Francisco, em Guimarães, autorizada por D. João I, em carta régia de 3 de Novembro de 1400. Com a morte do Mestre estrangeiro, David, regressa Martim Vasques à construção do Mosteiro em 1438, e com sua igual sorte, regressa Fernão de Évora em 1448, sendo de seu traço o Claustro de D.Afonso V. Com a sua morte em 1480 restou a Mateus Fernandes a decoração das Capelas Imperfeitas, até 1515, exercitando-se por este tempo Mestre Boitaca, Mestre do Jerónimos e Mestre da decoração Manuelina da Batalha, seguindo-se até 1608/9 um desfile de muitos artífices, artistas e vidreiros estrangeiros, alemães, flamengos e italianos, já em tempo de Inquisição e Contra-Reforma, morrendo o gótico com o Advento do Renascimento.
Para implantar o Mosteiro da Batalha, seguiu-se a regra de Cister que nos dizia: “in civitatibus castellis villis, nulla nosta construenda sunt coenobia, sed in locis a conservatione remotis”, ou seja uma construção sua só em sítio isolado, mas que ainda obedecia a dois parâmetros: orientação por linhas telúricas e paralelos energéticos e a proximidade de um curso de água, neste caso o rio Leda. A planta inicial de Mestre Afonso Domingues não chegou aos nossos dias, talvez Mestre Houghet a tenha modificado, mas o que importa neste edifício estranho, um puzzle de Mestres, são as suas dimensões: 260.2 pés de comprimento, 72.2 pés de largura e 98.4 pés de altura, como se de um navio se tratasse. Se usarmos a correcção aceite de 1 Pé=0,3048 metros, a numerologia geométrica exótérica do Mosteiro dá-nos proporcionalidades e números sacro-arcanicos fáceis de interpretar. Assim:
Comprimento: 260,2 pés (2+6+0+2=10)=1 79,30896m=42=6
Largura : 72,2 pés (7+2+2=11) =2 22,00656m=21=3
Altura : 98,4 pés (9+8+4=21) =3 29,999232m=45=9
42=6 108=18=9
Tal como em 1755 não caíram os arcos do Aqueduto das Águas Livres (excepto o último junto das Amoreiras), são este tipo de cálculos, hoje não seguidos pelos engenheiros, que testaram a solidez dos arcos botantes do gótico, complementos do corpo, como os 8 ossos principais do ser humano, ao ser bombardeada a Catedral de Rouen em 1944 sustida pelas suas pernas de aranha, absorvendo o peso do seu corpo, mesmo quando se desloca na sua obra de engenharia: o estranho mandala da sua teia.
Mas Rouen também não caiu pelo mito mais sagrado de França ligado a Aljubarrota: o de Jeanne d’Arc. Nascida em Dia de Reis, a 6 de Janeiro de 1412 é vendida aos ingleses, pelos borgonheses, por 10 000 francos de ouro. Ajuizada pelo Bispo de Beauvais, Pierre Cauchon, da Abóbada da Catedral caída, ela é queimada a 30 de Maio de 1431, ano da morte do Condestável de Portugal (a 1 de Abril), como ela o era de França, fim formal da Guerra dos 100 Anos. Apesar de Portugal perdoar ao Duque da Borgonha a traição do seu povo e a traição de Carlos VII de França, por ela coroado em Reims a 17 de Julho de 1429, dando D. João I a mão de sua filha ao Duque, ficou o Tratado de Windsor sempre manchado de sangue, sangue da Ordem do Tosão de Ouro, criada por este casamento, que ainda afecta as Franco Maçonarias destes 3 países, bem como as da Áustria e de Espanha, por acção do Imperador CarlosV. Mais tarde, na Revolução Francesa, é sangue de Maria Antonieta, filha do Imperador da Áustria, ex-Duque de Lorraine de França, Grão-Mestre das Lojas da Bélgica ( Flandres), é sangue de Sarajevo austríaco da I Guerra Mundial, parado com a beatificação, por Roma em 1918, de D. Nuno Álvares Pereira. É sangue da Guerra Civil espanhola e profecia da queda do seu Império com a tomada das Filipinas, 300 anos após o ciclo lunar filipino de 60 anos ter conquistado Portugal.
Por este mito anglo-luso, de uma Maçonaria Crística, foi decapitado, no Dia da Padroeira de Portugal, a 8 de Dezembro de 1746, na Torre de Londres, Charles Ratcliffe ou Lord Derwentwater, neto de Carlos II, genro de D. João IV, fundador das primeiras Lojas de Maçonaria, em Paris, lavrante dos Devoirs enjoints aux Maçons livres, datados de 27 de Dezembro de 1735, Dia de São João Evangelista. Após a Franco Maçonaria se instalar em Orleans, em 1744, por Loja de São João, passaria esta a designar-se de Jeanne d’ Arc. Depois de um historial de confirmação ela é hoje a Loja nº 5 da Grande Loja Nacional Francesa (como a Loja nº 5 é de Afonso Domingues na Grande Loja Regular de Portugal) e é a Loja nº 4168 (4+1+6+8=19, anos de vida da heroína) da Grande Loja Unida de Inglaterra, levantada pelos militares britânicios em 1916 para marcharem para a I Guerra Mundial, uma viragem mística contra a Alemanha. Falta às Maçonarias de Portugal e Espanha erguerem as Colunas da Lojas de D. Nuno Álvares Pereira e de Fernão de Magalhães.
De facto o Mosteiro da Batalha representa o final da espiritualidade portuguesa da Idade Média e o início da expansão marítima, terminada com o Mosteiro dos Jerónimos, símbolo do fim das Ordens Iniciáticas Portuguesas.
O primeiro Mosteiro, o de Alcobaça, também evoca Aljubarrotas mais antigas, pois situa-se na região onde em 146 A.C. Viriato derrota os Romanos, onde em 622 o Rei Godo, Flávio Swintila, expulsa de vez este mesmo povo da Lusitânia, mas também onde séculos mais tarde, a 8 de Dezembro de 1810 se travam duros combates contra o invasor francês. Talvez para se pensar no profético destas paragens, mandou o rei D. Dinis construir o Claustro do Silêncio no Mosteiro de Alcobaça, pela mão de Mestre Domingo Domingues, com primeira pedra em Abril de 1308, concluído em 1311, sendo aí Abade D. Pedro Nunes, futuro nome de um dos nossos melhores cientistas.
Então podemos dizer que a MEMÓRIA de Portugal e da sua mito-história está em 3 Mosteiros, levantando a Batalha o parafuso sem-fim entre Portugal e Castela, depois Toro, depois Tordesilhas, depois Filipes, depois Guerras da Restauração, hoje a conquista financeira, mas também a anexação pretendida por Espanha como relatava a revista Cambio 16, no seu número de Julho de 1983, uma psicose castelhana, uma vingança de Aljubarrota, desde logo tentada em 1385 no assassinato de D. Beatriz, que só não foi consumado, em Ávila, graças à acção do Arcebispo de Toledo.
A pedra de Mestre Afonso Domingues é contrária à pena do historiador espanhol Lafuente, citado por Hernani Cidade: “ não podemos reconhecer nunca, nem ao filho de Henrique de Borgonha nem aos portugueses, o direito à emancipação”, escrevendo ainda Julian Marias, no seu livro Cinco Anos de Espanha, de 1982:
A Espanha como um todo, mais do que uma recordação, é uma meta, um destino. A separação de Portugal foi um fracasso, uma rebelião contra a geografia. A Península Ibérica está preparada desde o princípio do tempo para ser morada dos espanhóis
É o mito anglo-luso que deixa hoje o Rochedo de Gibraltar, que leva D. António Prior do Crato a navegar com Sir Francis Drake, depois de não receber o preço que pedia a Filipe II por negociar Portugal. É este mito que mata Gomes Freire de Andrade, como assassinou João Fernandes Andeiro e Miguel de Vasconcelos, provocando a ruína da Sala do Convento de Cristo onde Filipe II quis ser Rei de Portugal e a derrota de D. Afonso V, em Toro, por querer ser Rei de Castela. A febre mútua de um iberismo sofreram as mudas Infantas de Portugal e de Espanha, não sabendo elas se deviam ser castelhanas ou portuguesas, tal a miscigenação de nacionalidade de ambas as Cortes, após os finais do séc. XV.
Faltou um João das Regras em 1580, mas houve D. António da Gama subornado por Filipe II. Faltou um Álvaro Pais, padrasto de João das Regras, mas arranjou-se um Febo Moniz para fingir que o braço popular tinha algum peso para lavar as consciências. Não invocámos o Tratado de Windsor, pois o Duque de Bragança não tinha sangue de Aljubarrota, sendo o primeiro a beijar a mão de Filipe II em Tomar e o Arquétipo Sagrado de Portugal acabou com a sua dinastia, chamando D. Manuel II à mesma Corte de corrupção de D. Manuel I, onde D. Jorge, filho bastardo de D. João II, se chamava agora João Franco. Quis este mito que de novo os Chanceleres-Mores de Portugal e Espanha, quais ambos Reis Afonso ou João I, se chamassem de Soares, um Mário outro Adolfo, ora Primeiros Ministros.
Dizia o historiador Oliveira Martins que entre Portugal e Espanha é cíclica a AMIZADE-PRESSÃO-VIOLÊNCIA, mas isto só assim se passa por já não existirem Escolas Iniciáticas como as de Mestre Afonso Domingues para assessorarem os ocupantes dos Tronos de Portugal e Espanha.
A Franco Maçonaria Francesa aprendeu com a História e em 1965 deu, com pompa e circunstância, o nome de Villard de Honnecourt, de Reims, à sua Loja de Investigação (número 81 ou 9x9), o mesmo fazendo a Franco Maçonaria Inglesa, nominando a sua Investigação Maçónica com os Patronos da Maçonaria, os 4 Santos Coroados, evocados no calendário liturgico a 8 de Novembro, 4 irmãos durante muito tempo ignorados após o seu suplício no ano de 304, mas sempre venerados pelos Comacini, Mestres Arquitectos Livres graças aos reis Lombardos Rothares (643) e Luitprand (713), cuja Coroa Mística de Ferro foi usurpada por Napoleão, ao coroar-se ele mesmo Rei de Itália.
Portugal sofreu por copiar o mau estrangeirismo Maçónico, quando insufla a Maçonaria Intelectual ou Mental, teimosamente chamada de Especulativa, para esconder e fazer refugiar vícios, paixões e partidos políticos, cujo Ramo Francês Ferrysta e depois Combista perseguia tudo quanto era cristão, a ponto de Eduardo VII, falecido no ano de 1910, no mito anglo-luso, cortar relações com o Grande Oriente de França. A MEMÓRIA MAÇÓNICA da BATALHA, no mito de Sebastião, quis encontrar nos Sebastiões Maçónicos e Grão-Mestres de 1802, Sebastião José de Sampaio Melo e Castro Lusignan e de 1907, Sebastião de Magalhães de Lima, um renovado arquétipo da mito-história de Portugal, mas em vão e o mais recente aviso, publicitado por todos os OCS quanto à dissidência da Casa do Sino, outra face da Franco Maçonaria de 1996, ocorreu no mesmo dia da morte de Magalhães de Lima, a 7 de Dezembro, data da mesma noite de 6/7 de Dezembro de 1383 em que o Conde Andeiro, João Fernandes, foi morto pelo Mestre de Avis, dia de nascimento, em 1924, de Mário Alberto Nobre Lopes Soares.
Somos um país onde é vergonha publica ser-se Maçon, onde é vergonha pública ser-se representante de Ordens Iniciáticas, mesmo sendo Elas tuteladas por Igrejas de vários credos religiosos. Já não vestimos como em Aljubarrota. Os militares e o clero preferem as suas vestes profanas. As capas de Aljubarrota já só são Ordens Honoríficas e a Torre e Espada de D. Afonso V não é mais que um pentagrama satânico invertido, transformado na actual e mais relevante condecoração militar portuguesa, diferente com D. João VI que a quis de hexagrama para condecorar estrangeiros que salvassem Portugal da submissão à França, então afastada do espiritualismo de Jeanne d’ Arc.
Napoleão é derrotado pelo Marechal Maçon Russo Koutouzov ( Mikhail Larivonovitch Golenitcheff ), semelhante a D. Nuno Álvares Pereira, galvanizando as suas tropas pelo Sagrado e não pelo saque. Waterloo é de novo Poitiers, onde o irmão do Marquês de Wellesley ( Grão-Mestre de Grande Loja da Irlanda em 1782), o Duque de Wellington, Mestre Maçon, acaba de vez com mais um Imperador, cuja causa de ilusão atraíu Gomes Freire de Andrade.
O nosso gótico foi uma arte de guerra contada, adquirindo as construções uma fisionomia concentrada, muito corpórea, com uma verticalidade arrastada sempre pela membratura forte dos apoios, bem presas à terra e cujas linhas nos fazem lembrar a rusticidade do guerreiro, adornada na Batalha pelo estilo Manuelino. Talvez a memória do nosso românico tenha tido mais beleza, como na Igreja do Convento de São Fins de Friestas, na Capela de Nossa Senhora de Ourada (?), em Melgaço, na Igreja de São Martinho de Mouros, em Ribeira do Douro, na Igreja de Paços de Ferreira, no Senado de Bragança ou no Solar dos Vasconcelos, em Santa Maria dos Ferreiros, em Amares.
Mas aqui também não houve a magnanimidade de Sant’Iago, Orense, Lugo ou Tui, face à dispersão das guerras, ora com os mouros, ora entre cristãos, faltando riqueza para tal, mas mesmo assim a MEMÓRIA românica nos deixa ficar os Castelos de Almourol, Tomar, Guimarães e a Igreja de Santa Maria do Olival e duas Sés: a de Coimbra e a de Lisboa. As sementes Celtas, Visigóticas e dos Colégios Romanos, o traçado da Ordem de Cluny e da “irmã” Premonstratense (só nos deixando esta os Mosteiros de São Vicente, em Lisboa, e de Santa Eufémia, no Porto), bem como a lenda do Mosteiro de Tarouca que de certo sabeis, só por mistificação das missões de Viriato-Sertório e dos Borgonheses se confunde com os 5 Reinos de Espanha, uma Península-Cabeça da Europa, onde 2 dos seus 7 ORIFÍCIOS foram os Reinos Unidos de Portugal e dos Algarves. Esta RAÍZ do SEXTO RAIO deu origem à Ordem do Tosão de Ouro, fundada em Portugal no momento do casamento da filha de D. João I com Filipe, o Bom, Duque da Borgonha, como já mencionei. Tal o medo do Imperador Carlos V desta Ordem que tendo ela ido parar à Casa de Austria, a trouxe para Espanha, como que fosse uma Aljubarrota itinerante dos ancestrais Argonautas. A destruição da Invencível Armada era uma questão de anos. Napoleão tentou ter um Império Português e quando viu a sua vitória na Áustria, na batalha de Wagran, tentou implantar a Ordem dos 3 Tosões de Ouro. Mais um Imperador caído, como cairia o Imperador Adolfo, nascido na Áustria, tentando em Almourol, em Tomar e em Sintra encontrar o que só a futura Maçonaria há-de descobrir, mas esse poder estará ainda durante muito tempo na mão dos Irmãos Maiores.
O que sabemos de Mestre Afonso Domingues, tenha ele sido filho ou não de Mestre Domingos Domingues, mais crível pela sua aprendizagem da Geometria e Arquitectura, talvez seja tão pouco como o que sabemos de Mestre Mateo o autor do Pórtico da Glória da Catedral de Sant’Iago. Ambos tinham uma visão identica do que é transmitir uma Mensagem através de um Templo, era o que faltava a Mestre Houghet que não criava, limitava-se à frieza científica do que lhe tinha sido ensinado. Pagou caro D. Filipa de Lencastre a protecção e a nomeação dos Mestres Ingleses, pois seu marido, por algo de violação do sagrado, morre a 14 de Agosto de 1433, adivinhando ele em Alcochete, onde já estava doente, que se havia de preparar para fazer o percurso da Rota ancestral dos guerreiros mantido até ao séc. XIX, nas Linhas de Torres, onde os Archeiros de Aljubarrota eram agora Generais. Percorrendo o seu caixão Lisboa- Portas da Mouraria-Odivelas-Vila Franca- Alcoentre-Alcobaça o ofício funebre, na Batalha, esteve a cargo do Bispo de Évora, lugar do gótico e do romano, também junto de Alcobaça, chamando-se o sítio Évora de Alcobaça, fazendo a pregação Frei Fernando Rota, pregador depois de El-Rei D. Duarte, o fim da Ínclita Geração.
Não sabemos da pompa e circunstância do funeral de Mestre Afonso Domingues. Talvez Alexandre Herculano lhe desse um funeral digno ao deixá-lo morrer debaixo da Abóbada. Talvez ainda não se tenha inventado melhor morte para Camões ou Fernando Pessoa, abandonados ao álcool. Ambos perceberam a mito-história de Portugal, mas quem não é dócil ao poder instituído acaba como Damião de Góis, nascido em 1502, cem anos após a morte de Mestre Afonso Domingues, nascendo, 400 anos depois, em 1802, Victor Hugo cuja alegria maior de sua vida foi saber que Portugal tinha abolido a pena de morte.
Talvez seja agora o momento de retomar a emblemática da Maçonaria de Mestre Afonso Domingues. Não vos posso falar, por limitação de tempo, das verdadeiras metamorfoses da Maçonaria ao longo de milhões de anos. Importa reter que o gótico foi uma forma de desenvolver a Quinta Raça, lançado que foi o Sexto Raio, o da devoção e da espiritualidade, cujo excesso deu e está a dar em fanatismo e em materialismo, o poder dos Cartões VISA, um anagrama de AVIS, esse cartão de crédito criado pelos Templários.
Os Grandes Mestres das Catedrais e Mosteiros eram Irmãos Menores da Grande Loja Branca, cujos Capítulos ocorrem de 500 em 500 anos (aprox), presididos pelos Irmãos Maiores. Com o advento do Sétimo Raio, ainda esperado em nosso século, a Maçonaria do Intelecto era (devia ter sempre sido) também a da Construção do ser humano, desvirtuada pelo polo negativo do Raio: o positivismo e o materialismo.
Esta nova Maçonaria nasce, oficialmente, em Portugal em 1802, 400 anos após um dos maiores Mestres da Maçonaria Operativa ter morrido, o nosso Afonso Domingues. Mas, infelizmente, poucos foram os que tinham visão interior para pertencerem a uma Escola Iniciática, transformando todo o Arquétipo Sagrado de Portugal e do novo Raio numa quimera política, tanto mais que longe estavam as Guildas Comacinas, herdeiras dos Colégios Romanos, construtoras da Catedral de Coire, na Suíça, dos Canteiros de França e da Alemanha, das Guildas Inglesas das quais Mestre Houghet seria expressão, havendo tantas Maçonarias em Portugal e na Europa que mais parecia uma guerra civil entre Irmãos, cada qual dizendo-se mais herdeiro das Tradições, aliás como ainda hoje se manifesta em vanguardismos de tentativa de liderança mundial, contrária à Regra da Grande Fraternidade Branca, onde é proibido levantar Lojas por discordâncias, ou seja a Maçonaria ainda constrói por oposição e não por união, havendo, proporcionalmente, mais Lojas do que Mestres que lhes deviam pertencer. Vejamos esta verdade em Portugal no séc. XIX, onde tiveram lugar:
v Grande Oriente Lusitano
v Grande Loja Portuguesa
v Grande Oriente de Portugal
v Grande Oriente Lusitano Unido
v Maçonaria do Norte
v Maçonaria do Sul
v Grande Loja Provincial de Portugal da Grande Loja da Irlanda
v Grande Oriente do Rito Escocês
v Confederação Maçónica Portuguesa
v Grande Oriente Português
v Grande Oriente da Maçonaria Ecléctica Lusitana
v Grande Loja da Maçonaria Portuguesa do Norte
v Grande Loja dos Maçons Antigos Livres e Aceites de Portugal
v Grande Loja de Portugal
As Escolas onde Mestre Afonso Domingues adquiriu a mestria, ensinavam muito para além da mera construção arquitectónica e é essa a Mensagem que esteve presente em 1991 na fundação da Grande Loja Regular de Portugal, onde o exemplo máximo de dedicação era a condecoração Mestre Afonso Domingues, em cujo ano de 1391, 600 anos antes, a sua cegueira era irreversível. Efémera sorte para a Maçonaria Portuguesa, pois a nova guerra civil entre irmãos estala, parecendo que Houghet está presente, e o novo símbolo de dedicação é o mais nefasto para o devir de uma Franco Maçonaria : General Gomes Freire de Andrade. Não sou tão crítico como Neves da Costa, no seu livro A Traição de Gomes Freire de Andrade (publicado pela Sociedade Astória Lda, em 1935), mas ai dos nossos Iniciados que não sejam exemplo da Ética e da Moral, como o não foi este General, sendo mais grave quando não conhecem o Arquétipo Sagrado de Portugal, pois fácil era perceber a presença dos ingleses no séc.XIX, como na Lisboa de Afonso Henriques, na conquista do Sul do país, com Ricardo Coração de Leão, com os interesses dos Duques de Lencastre e Cambridge, pelos seus casamentos com Infantas de Castela (Infantas filhas de D.Pedro I, irmão de Henrique II) e porque chamámos os archeiros ingleses a Aljubarrota, em encontro de 13 de Maio de 1384, entre Ricardo II e o chanceler-mór Lourenço Anes Fogaça, acompanhado do Mestre da Ordem de Sant’Iago da Espada, Fernão Afonso de Albuquerque. Não lhes devemos Aljubarrota, mas sim lhes pedimos uma das armas de maior cadencia de tiro por minuto, 12 flechas, máquina de guerra afinada entre as Batalhas de Crecy (26 de Agosto de 1346) e Poitiers (19 de Setembro de 1356), na Batalha de Mauron, em França, a 14 de Agosto de 1352, data de Aljubarrota.
Queiram ou não, a mito-história anglo-lusa é demasiado complexa, tanto, negativamente, dando origem ao Hino de Portugal, ao diferendo Afonso Domingues-David Houghet ou às interferências de Ulisses Grant ou Mac-Mahon para que os ingleses nos devolvessem o que roubaram, como é positiva nas diferentes ajudas militares, ajudando Portugal mais a sua Monarquia, restabelecendo-a pelo casamento de Carlos II com a filha de D. João IV, após terem assassinado Carlos I para terem a República de Oliver Cromwell. Igual sorte teve Carlos I de Portugal, surgindo depois a Republica de 5 de Outubro, mas data da Independência formal de Portugal, em 1143. Se os Archeiros ingleses vieram para Portugal, antes deles actuarem em Aljubarrrota enviaram os portugueses 6 galés para o rio Tamisa, base do acordo, infligindo pesada derrota às galés castelhanas e suas aliadas (dizem 24 galés), salvando-se o Trono de Ricardo II.
Depois de fazer um caleidoscópio deste tema, irei citar uma parte do discurso do Ministro da Cultura e Coordenação Científica, Francisco António Lucas Pires, em cerimónia no Campo Militar de São Jorge, a 14 de Agosto de 1982:
“...Foi aqui que se selou a aliança mais firme, permanente e constitutiva entre o povo e a sua terra. Foi aqui que a nossa terra se tornou sagrada para os portugueses, dolorosamente sagrada. Terra que não nos fixava mas nos libertava, servindo também como base positiva a uma universalidade que é a nossa outra face...Afinal o apelo de Aljubarrota hoje é este contrato de independência nacional à volta de uma ideia concertada e comum de país. E como a independência é de todos ou não será de ninguém, seria um fracasso não ouvir esse apelo. É dele que depende, depois da História de Aljubarrota e da dos Jerónimos, esta terceira e nova História por fazer e que todos somos chamados a realizar. “
Que História temos de fazer?. Por certo a inacabada do Espírito Santo, iniciada em Alenquer, advertindo-se o Mundo em 1945, ao tornar-se Doutor da Igreja o Franciscano Santo António. Por certo a inacabada das Ordens Iniciáticas, advertindo-se o Mundo em 1918, ao tornar-se Beato Frei Nuno de Santa Maria. Hoje já advertimos o Mundo, pelo Afeganistão, ao beatificar-se Frei Bartolomeu dos Mártires.
Construímos Alcobaça, Batalha, Jerónimos, mas Mafra não será para alojar os materialistas do poder, com hábitos de púrpura. Precisamos de um novo Mestre Afonso Domingues, não para construir estradas, pontes ou monumentos de cimento armado. Precisamos de um Mestre Afonso Domingues saído do saneamento do materialismo das Escolas Iniciáticas, pois o Sétimo Raio (que não entra a calendário) não se compadecerá com os falsos Maçons. Só fomos Grandes até ao reinado de D. João II. Deixámos de ser Portugueses quando deixou de haver Gótico. Hoje não precisamos de um Rei, mas sim de um Rei-Sacerdote, qual Condestável de Aljubarrota ou o Príncipe Negro de Poitiers que integre, na Europa e no Mundo, o novo Raio, que uns chamam Espírito Santo, outros Quinto Império, outros de Encoberto, outros do Messias, talvez seja melhor dizer de Esperança face ao Mundo podre deste capitalismo selvagem, o negativo do Raio anterior que continua a massacrar em nome da Fé, como foi iniciado com os Cátaros.
Quase a terminar, deixei para o fim o mais oculto do significado do Mosteiro da Batalha. Acreditemos ou não no sonho de São Bernardo de Clairvaux, onde São João Baptista lhe terá dito para procurar o lugar do Santo Cirita, muito para além dos Pirinéus, para instalar a sua Casa-Mãe Cisterciense, certo é que, sem desenvolver esta lenda, Frei João Froilaco, arquitecto, construiu a Abadia em Tarouca, abrangendo as vertentes da Serra da Barrosa, com primeira pedra de 1122 (11+22=33=6), com base nas plantas da Abadia de Fonteney. Em 14 de Agosto de 1162 nascia o 1º Dia da Ordem de Avis, chamada de Coimbra, com Regra de São Bento (sítio da nossa Assembleia da República e do Governo), com Acta e Cerimónia do dia anterior, em acto presidido por Frei João Cirita, Abade de Tarouca, a que assistiu o Rei, bispos e nobreza, sendo seu 1º Mestre D. Pedro Afonso, irmão de D. Afonso Henriques. Em 1166 transfere-se a Ordem para Évora e só em 1211 se instala em Avis, sendo seu 1º Mestre Fernão Roíz Monteiro ( 4º Mestre desde Coimbra). O seu 11º Mestre ( os 11 Círculos do Labirinto das Catedrais ), D. Gil Martins, foi o 1º Grão Mestre da Ordem de Cristo. O Mestre de Avis, D. João I, foi o 17º, ou 20º desde Coimbra, “morrendo” ao 22º Mestre, após ser eleito, em 1389, D. Fernão Roíz de Sequeira, outro Fernão de Roíz separado por 178 anos do 1º Mestre. Passava a sua Administração para D. Fernando, o Infante Santo, o nosso masculino Jeanne d’ Arc de Portugal, esquecido por D. João I, como Carlos VII fizera à sua Heroína. Por esta matriz oculta, Arcanica de 22, também a Ordem do Templo, em França, teve 22 Grão-Mestres, enquanto a nossa teve 40, 28+12, Ordem do Templo-Ordem de Cristo.
O Mosteiro da Batalha é, portanto, uma CHAVE de uma missão inacabada que só um verdadeiro Iniciado consegue decifrar, um QUADRADO de GUERRA dos Colégios Romanos, então com uma VANGUARDA, de D. Nuno Álvares Pereira, uma ALA DIREITA, dos Amantes ou Namorados, 6 Arcanico, de Mem Rodrigues e Rui Mendes de Vasconcelos, uma ALA ESQUERDA, Estrangeira ou do Mundo, 21 Arcanico, de Antão Vasques e João de Montferrat e com uma RECTAGUARDA de D. João I, sendo apenas 6 os reis João de Portugal, todos eles marcos de viragem no devir de Portugal. Por alguma razão oculta chamavam os Árabes e os Cristãos de BALATA à Extremadura Leirena-Ourém-Tomar e talvez seja de pensar porque razão, de hoje, a Resolução da ONU 1402, ano da morte de Mestre Afonso Domingues, seja aplicada à GUERRA do MÉDIO ORIENTE.
Neste Bar do Além, nesta Vila Franciscana de Santa Isabel, deixo um voto para que o meu novo Mosteiro da Batalha, o anterior já teve para ser cedido para as Grandes Cerimónias da Maçonaria Portuguesa, nele se instalando o Soldado Desconhecido, seja a Sede da Maçonaria do Sétimo Raio, cuja condecoração de dedicação tenha por nome Padre António Vieira, não indo mal ao mundo que se lembre o General Gomes Freire de Andrade, como símbolo do que não deve ser um Maçon actual, mas sim o que se lhe deve seguir, um Mestre Afonso Domingues, o símbolo do Soldado Conhecido. Por isto, as duas Lojas da Maçonaria Portuguesa da Grande Loja Regular de Portugal, evocam os seus nomes seguidos, Domingues depois de Andrade, Arcanos 4 e 5 , um profano-IMPERADOR, outro místico-PAPA ou PONTÍFICE, Homem das Pontes.
Dizem que Mouzinho de Albuquerque foi distinto Cavaleiro, mas daí a ser Patrono da Cavalaria vai o fosso de se ter suicidado. Deixai estar São Jorge, por Aljubarrota e pela Batalha de Victória, onde Santo António de Lisboa foi promovido a Tenente-Coronel, por ajudar a Espanha. É hora de ajudarmos Jerusalém, pois ela caiu em poder do Saladino a 5 de Outubro de 1187, data de 1143 ou de 1910. É esta a GRANDE MENSAGEM da BATALHA, mas será que PORTUGAL pode hoje ser ouvido quando a Franco Maçonaria Mundial, Cristã ou Sufi, não se entende?. Ligámos o Mundo, falta religá-lo na mística de Alenquer, pelo Espírito Santo. A passagem do milénio anterior foi salva por São Bernardo de Clairvaux, mas as Ordens Iniciáticas não o compreenderam, apenas nos lembramos da Corrida de São Silvestre. Ainda bem que o TRONO de PORTUGAL continua em BELÉM, guardado pela estátua de Afonso de Albuquerque. Não foi em vão que o nosso Governo actual tomou posse em Dia da Batalha de Atoleiros, reunindo-se a Grande Loja Regular de Portugal. Falta saber se saberemos comemorar o próximo Dia de Jeanne d’ Arc, a 30 de Maio, este ano feriado de DIA DO CORPO DE DEUS, dando Paz a Israel e à Palestina.
Permitam-me que estas minhas palavras, ditas em Alenquer, cheguem à Presidência da República, ao Governo e às Embaixadas de Espanha, França e Inglaterra pelo Mosteiro da Batalha, como às Embaixadas do Egipto e de Israel pelo Antigo Testamento, assim se possa fazer a Paz de Abraão, com Portugal, em 2002. Assim Seja.
JOÃO FERNANDES
Lisboa, 14 de Abril de 2002
Excelentíssimos Senhores Chefes de Gabinete e Secretários de
Suas Excelências:
O Senhor Presidente da República
O Senhor Primeiro Ministro
O Senhor Ministro dos Negócios Estrangeiros
O Senhor Ministro da Defesa Nacional
O Senhor Embaixador de Espanha
O Senhor Embaixador de França
O Senhor Embaixador da Grã-Bretanha
O Senhor Embaixador de Israel
O Senhor Embaixador da República Árabe do Egipto
Permitam-me endereçar a Vossas Excelências o teor de uma palestra por mim proferida em Alenquer, empenhando nela todo o pensamento para o devir de Portugal e da Paz no Mundo.
Não pretendendo mais do que elevar esta Mensagem, gravada num dos pólos de fé do culto do Espírito do Santo que tanto caracteriza a nossa Diáspora, deixo o augúrio de que tão Ilustres Destinatários de Portugal e dos Países ora expressos, tenham as maiores bem-aventuranças nas suas nobres missões.
Talvez um dia os Estados Unidos da América consigam compreender porque razão o seu Dia da Independência, a 4 de Julho, é também, liturgicamente, o Dia da Rainha Santa Isabel de Portugal, essa Mulher que lavrou o Alvará da Ordem de Cristo, em 1319. Oxalá que tal se verifique, pela Paz Mundial.
Fico grato pela atenção de Vossas Excelências,
PRINCIPAL NUMEROLOGIA EXOTÉRICA
DO
MOSTEIRO DA BATALHA
COMPRIMENTO
260,2 pés (2+6+0+2+2=10)=1 79,30896 m=42=6
LARGURA 3 9
72,2 pés (7+2+2=11) =2 22,00656 m=21=3
ALTURA 6 18
98,4 pés (9+8+4=21) =3 29,999232 m=45=9
Totais 42 =6 108=18=9
QUADRADO DA SALA DO CAPÍTULO
LADO = 62,3 pés ( 6+2+3=11) =2 18,98904m=39=12=3
ADIÇÃO TEOSÓFICA de:
3=3x4:2=12:2=6 ou 3+2+1=6
9=9x10:2=90:2=45 ou 9+8+7+6+5+4+3+2+1=45=9
42=42x43:2=1806:2=903=12=3
108=108x109:2=11772:2=5886=27=9
Exemplo do novo Testamento:
Chave 17 da pescaria dos Apóstolos ...os peixes, em número de 153 eram grandes peixes mas as redes não se romperam...
17x18:2=306:2=153 S. JOÃO, 21
Subscribe to:
Post Comments (Atom)
No comments:
Post a Comment