Wednesday, December 02, 2015

Votos de uma Feliz Quadra Festiva 2015/2016...e de boas sugestões para o programa de almoços debae...



Já aqui está!

em preparação, o calendário das tertúlias do Bar do Alem para 2016....Com o 1º semestre já completado...depois de verão se verá como serão retomados os almoços debate da tertúlia...na linha de contactos esta a teoria dos QUANTA, a das CORDAS, Dobras do tempo, Mundos paralelos e tutti quanti...

sempre em almoços debate, início as 12h, e aos sábados :


dia 23 de Janeiro: Vitor Adrião- O Livro, Portugal Oculto e - à luz do destino luso o futuro a partir do ano de 2016, fazendo  recurso à Cabala e à Astrologia Caldaica; 

20 de Fevereiro: Catarina Themudo Barata Guerreiro, jornalista de investigação tema: Filosofia, Teoria e Pratica do OPUS DEI,  

19 de Março : tema:Vera Spiguel, astróloga, Previsões para o futuro próximo segundo a Astro Numerologia

 16 de ABRIL: Engº Vítor Feria, Presidente da Sociedade Espirita Portuguesa: O Movimento espirita. 

 21 de Maio, Alexandre  Gabriel, Brado Druida, de Sintra, sobre o Druidismo em Portugal.

25 de Junho a celebração ritual e  nocturna do Solstício de verão com Manuel Marcelino e Luis Nandin de Carvalho


Convidam-se os membros deste grupo a sugerirem temas e oradores .Votos de uma Quadra Festiva Feliz! Excelente 2016,

Wednesday, October 28, 2015

dia 21 de Novembro, almoço debate em Alenquer s/ ESTADOS ALTERADOS DE CONSCIÊNCIA com Prof. Jose Manuel Marques

CONVITE/INFORMAÇAO
21 de Novembro de 2015
12h no Bar do Alem
Almoço debate
TEMA
ESTADOS ALTERADOS DE CONSCIÊNCIA
ORADOR
Prof Dr. José Manuel Marques
Colaborador da Revsita BIOSOFIA
MODERADOR
Luis Nandin de Carvalho
LOCAL
Alenquer, EN Nª 9, KM 94
Estrada Alenquer Torres/porto da Luz
MENU
20€/PAX (recibo com 23% de IVA)
Entradas variadas, prato principal a indicar, 
Sobremesa surpresa, vinho regional, café
NIB
0033.0000.4541.5435.89105
LOTAÇÃO LIMITADA

Nota: alojamento possível a preços reduzidos nos bungalows, 
ou para autocaravanas, na respectiva plataforma do Camping



TEXTOS DE APOIO



WIKIPEDIA

Estados alterados de consciência

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para: navegação, pesquisa
Estado não ordinário de consciência ou ENOC, é um conceito desenvolvido através de estudos interdisciplinares envolvendo pesquisas dentro da antropologia, psicologia, neurociências, arqueologia cognitiva, entre outras que permitem debater os casos onde os chamados "estados alterados de consciência" ou, em inglês ASC – Altered States of Consciousness – termo criado por Charles Tart, podem ser considerados legítimos, não apenas deformações ou alterações dos estados "normais", isto é, os estados comuns de consciência do dia-a-dia. Exemplo disso são as visões de padrões geométricos como espirais, vórtices, zigue-zagues, linhas onduladas, pontos luminosos, etc., muito presentes na arte rupestre e indígena, também constante no trabalho de artistas visionários atuais, supondo que essas visões sejam características inatas do ser humano. Outro exemplo estudado por cientistas como Michael Wilkelman e Graham Hancock se refere ao fato de que para o ser humano, certas experiências sobrenaturais, como o contato com seres divinos nas diversas religiões do planeta, é algo natural, isto é, faz parte da biologia humana, apenas variando conforme as tendências pessoais e culturais dos indivíduos.
en:David Lewis-Williams em seus livros "The Mind in the Cave" e "Inside The Neolithic Mind" (este último escrito em parceria com David Pearce) relata uma série de pesquisas laboratoriais com o uso de psicoativos e de práticas meditativas, religiosas e xamânicas, onde o resultado dessas pesquisas despertaram os cientistas para esse novo conceito. Nas palavras dos autores:
"[...] implica que existe uma “consciência ordinária” que é considerada genuína e boa, daí pervertida ou seu estado "alterado". Mas nós vimos, em todas as partes do espectro, que são igualmente "genuínos". A frase “estados alterados de consciência” é suficientemente útil, mas nós necessitamos lembrar que carrega muito da nossa bagagem cultural" (LEWIS-WILLIAMS; PEARCE, 2005).[1] (tradução livre do inglês)

LINK para a Faculdade de Psicologia do Porto
http://www.fpce.up.pt/docentes/cmota_cardoso/slides/psic_geral/11_consciencia/consciencia_1_26.pdf  

YOU TUBE
https://www.youtube.com/watch?v=OjTKjELocog 

Monday, September 21, 2015

dia 24 de Outubro, sábado as 12h. tertúlia com novas revelações e percepções sobre a Ordem do Templo em Portugal

orador: Luis de Matos
investigador e autor de livros esotericos
Moderador: Luis Nandin de Carvalho

Luis de Matos é colaborador de varias entidades e organizaçoes inciaticas e esotericas e formador do Instituto Gualdim Pais. O Instituto, em colaboração com o IHS-HI e com a Ordo Supremus Militaris Templi Hierosolimitani Universalis (OSMTHU) promove regularmente a edição do Curso de Instrução do Templo e da Cavalaria Espiritual, a ultima teve lugar no dia 12 de Julho de 2015 em Sintra.

O Curso é composto pela Instrução Preliminar que é dada a todos os que ingressam na Ordem do Templo (OSMTHU), a qual aborda múltiplos temas relacionados com a histórica Ordem do Templo, bem como com a Cavalaria Espiritual como Via Iniciática, explorando a sua expressão Cristã reconhecida nos Templários, assim como na Ordem de Cristo, entre outras, bem como a sua história e sobrevivências até aos dias de hoje em múltiplos ramos.
O Curso faz ainda uma introdução ao que é a Instrução de Cavalaria, explanando os seus valores teológicos e iniciáticos, recorrendo a textos canónicos e documentos das diversas épocas.

Convite/informaçao:

A sessão sob a forma de almoço debate da Tertúlia do Bar do Além, terá início na sala de convivio do Alenquer Camping, sábado 24, às 12h com a intervençao inicial por Luis de Matos, seguida de imediato de troca de impressões, e depois com um agape entre todos os participantes na sala de bar restaurante.

Menu/20€ pax tudo incluido
Entradas variadas, prtao principal a indicar, sobremesa surpresa, vinho ou refrigerantes, cafe

Inscriçoes exclusivamente por email
bar.do.alem@gmail.com

local: Camping, Porto da Luz, Alenquer
En Nº 9, Km 94
tel 934289379



Tuesday, August 25, 2015

visita de estudo e cultural à Mesquita de Lisboa

 
 
(versículo do Corão sobre Jesus)
 

Um grupo de Amigos, entre os quais dois membros da Tertúlia do Bar do Alem, no dia 25 de Agosto, depois de almoço participaram numa visita privada e guiada a Mesquita de Lisboa, que foi orientada pelo Presidente da Comunidade Islâmica, Dr. Abdoul Karim Vakil, e pelo Imã da Mesquita, o Sheik David Munir, aliás já anterior orador de uma das Tertúlias do Bar do Alem, realizadas em Alenquer, durante um dos tradicionais almoço debate

 
(Dr. Abdoul Karim Vakil e Sheik David Munir)
 
 
A vista permitiu percorrer os três pisos da Mesquita e recolher informação qualificada sobre as atividades dos muçulmanos em Lisboa, incluindo a prática das orações, o ritual dos mortos, dos casamentos, e ainda sobre as refeições do restaurante aberto ao publico, tendo sido autorizada expressamente e a pedido a obtenção de fotografias.
 
 
(Sala das abluções- masculina)

 
Foram visitadas varais salas, para alem da grande salão das Orações, incluindo a sala das abluções masculina (lavagem dos pés, cara e braços), mas não a sala feminina que fica na mezanino, reservada a presença das mulheres durante o culto.
 
(no pátio de entrada)
 
No salão principal de culto com o chão forrado a tapetes e orientado a Meca forma dadas explicações sobre alguns princípios do islamismo que em Portugal já conta com cerca de 50 Mesquitas. Nas paredes há vários azulejos com versículos do Corão em árabe e em português, incluindo a referencia a Deus.
 
 
( versículo com a referencia a Deus)
A Sala mortuária principal recebe os defuntos para a cerimonia ritual adequada antes do funeral.
 
(sala mortuária da Mesquita)





Friday, June 19, 2015

Agape e celebraçao ritual e noturna do Solstício de Verão de 2015 pela Tertúlia do Bar do Alem, em Alenquer

 
Celebração ritual do solstício de verão de 2015
XV ano do III Milénio
Alenquer
20 de Junho de 2015
 
 

Celebração ritual do solstício de verão de 2015

XV ano do III Milénio
Alenquer
20 de Junho de 2015
 
 
Na Tertúlia do Bar do Além, Alenquer. Local: Jardins e esplanada do Alenquer Camping, apos um ágape sentado com os participantes convidados e inscritos.
 
Narração, pelo Mestre do Ocidente
Marcelino da Pena Costa
Celebração, pelo Mestre do Oriente
Luis Nandin de Carvalho
 

Música. Ao Início do cortejo, ouve-se a Ode a Alegria de Beethoven, na ocasião da junçaõ dos lumes dos participantes a Fogueira, escuta-se a Dança Ritual do fogo de Manuel Falla, e no final o regresso é acompanhado por acordes do tema Alegria, do Cirq du Soleil.

Notas e advertências:
Explicações a serem dadas pelo Mestre Narrador do Ocidente já revestido pela sua capa, no terreiro da Nogueira Velha
 
1) O texto ritual anteriormente utilizado em anos transatos foi agora revisto, e recriado pelo Presidente da Tertúlia do Bar do Alem, Marcelino da Pena Costa e pelo respectivo Secretário, Luis Nandin de Carvalho, e teve por base recolhas feitas na Internet, elementos de tradição oral de diversas origens, incluindo cerimónias da noite do fogo de São João.
 
2) Este documento serve apenas o interesse de um conjunto de membros da Tertúlia do Bar do Além, em realizar um exercício prático de uma cerimónia "branca", mas simbólica, de celebração solsticial, dita de mid summer.
3) Os elementos constantes do ritual contêm fatores de evocação de práticas ancestrais imputáveis a remota origem celta, bem como de costumes populares, de origem tradicional associadas à noite mais curta do ano prenúncio portanto, do dia mais longo. Pode ser-lhe atribuído o significado profano a gosto de cada um, ou para os iniciados, aquele que a respetiva sensibilidade espiritual o permitir. Ou seja, para além da expressão exteriorizada ou esotérica da celebração do Solstício, cada um escolherá livremente para si, o seu significado esotérico e interior.
 
Programa Indicativo exclusivo para os membros
da Tertúlia do Bar do Alem atempadamente inscritos
 
- Dia 20 de Junho, de 2015, sábado, a partir das 20.00h, chegada dos participantes inscritos previamente, (maioritariamente vestidos de branco) receção no secretariado com entrega do ritual, e de uma vela/tocha a cada um. (Troca geral de impressões e apresentações)
 
- 20.30h início da refeição do jantar comum (ágape) na esplanada da nogueira velha, se o tempo o permitir, ou no interior do restaurante contíguo.
 
- Cerca das 22h, Ao Sinal do Mestre Narrador do Ocidente, terminado o ágape, e após o por do sol, verificado estar o sol-posto, após uma nota oral explicativa, são acesas uma a uma, as luzes dos participantes (as velas) através do lume que lhes é fornecido pelo fogo do archote do Mestre Celebrante do Oriente, transmitindo assim a luz guardada do ano anterior
 
O Mestre Narrador do Ocidente encabeça o cortejo,  revestido de uma capa negra, com a procissão dos participantes, em cortejo de fila singular e silenciosa, dirigindo-se para a plataforma da cerimónia, junto ao poço dos desejos, seguindo no final o Mestre Celebrante do Oriente , revestido de um manto/capa templária branca, e também com o seu archote aceso.
 
- Às 22.15h O Mestre Narrador do Ocidente, procede à disposição dos participantes em círculo, à volta da pira de madeira central, previamente arranjada no tronco do pinheiro cortado, colocando-se a si próprio no ponto cardeal do poente, ou ocidente, e explicando a disposição adotada.
 
- O Mestre Celebrante do Oriente, assume a sua posição a Oriente ou nascente, (com uma mesa como altar dos perfumes). Forma-se assim um eixo regente, Oriente- Ocidente, representando o périplo diário do astro rei, participando na celebração (em dialogo permanente com o Mestre Narrador do Ocidente) com passos rituais, em esquadria, pontuados pelo bastão do archote e no sentido sinistorsum, pois no hemisfério norte, o périplo do Sol desenvolve-se de direita para a esquerda, face ao Norte magnético.
 
 
RITUAL ABERTURA
 
(já na plataforma da cerimónia, onde está a pira da fogueira)
 
À chegada do cortejo das luzes dos participantes, liderados pelos passos solenes do Mestre Narrador do Oriente, com o seu archote aceso, no fogo do ano anterior, coloca o Mestre Celebrante do Oriente, a nascente, frente ao altar dos perfumes, (com 3 velas: vermelha, azul e verde, e 4 recipientes com sal, incenso, mirra e resina) será emitida música adequada, com trechos do Hino à alegria de Beethoven:
 
- Mestre Narrador do Ocidente - Minhas Senhoras e Senhores, Meus Irmãos Minhas Irmãs, e meus amigos e amigas!
 
- Proclamo que neste final de um dos dias mais longos do Ano, e prenúncio da noite mais curta deste décimo quinto ano, do III Milénio, nos encontramos aqui livremente, para celebrar a Festa Solsticial de Verão, através de um Fogo de São João, e ao fim de um ano de trabalhos e sementeiras, e em vésperas de colheitas dos seus frutos.
 
- Convido-vos pois a cada um, que queira tomar a sua vela/tocha em ambas as mãos, já oportunamente alumiada, com transmissão do fogo do archote do Mestre celebrante do Oriente, e que participem neste grande círculo, por detrás dos dois celebrantes
 
(Pausa, para os participantes munidos de velas completarem o Circulo, formando assim um anel de fogo)
 
Mestre Narrador do Ocidente - Logo que sejam solicitados, agora que todas as testemunhas têm a chama dos seus espíritos identificadas pelo fogo que receberam, vão participar activamente em 3 fases sucessivas ao meu exemplo, e a seu tempo quando for anunciado:
 
1) Aproximarem-se do grande fogo, para a ele se associarem, no final, deitando nele a vossa chama, pondo termo ao anel de fogo.
2) Formarem e integrarem uma cadeia de união, e
3) De seguida participarem nesta, que será transformada numa roda da vida, e que girará três vezes, num simbolismo de três viagens, que cada um interpretará para si, como melhor entender!
 
- Agradecemos a todos a vossa presença e a vossa participação interessada!
 
 
CERIMONIA RITUAL
 
 
Mestre Narrador do Ocidente: Que o Mestre Celebrante do Oriente proclame aos quatro pontos cardeais, que com a transmissão das chamas está formado o anel de fogo, do círculo das testemunhas, e participantes da Festa Solsticial do Verão deste décimo quinto ano, do terceiro milénio!
 
Mestre Celebrante do Oriente (faz a proclamação nos 4 pontos cardeais)
 
Mestre Narrador do Ocidente Como foi formada esta Pira de fogueira ?
 
Mestre Celebrante do Oriente Foi com mãos humildes que recolheram da Mãe Terra os madeiros necessários a sua formação.
 
Mestre Celebrante do Ocidente - Que dimensões tem a Fogueira?
 
Mestre Celebrante do Oriente: Tem por tecto o Universo, por solo a terra e -as mesmas dimensões da pirâmide sagrada: Três côvados de base,- Quatro côvados de altura, e - Cinco côvados de diagonal
 
Mestre Narrador do Ocidente - Quem a protege?
 
Mestre Celebrante do Oriente - Uma Imensa abóbada Celeste, cheia de estrelas! -Está portanto sob proteção dos Espíritos Celestes . -Assim é: -, eles são os seus verdadeiros Protetores!
Mestre Narrador do Ocidente -Quem a guarda?
 
Mestre Celebrante do Oriente - Dois Grandes Archotes colocados à distância justa, e que figuram assim, o eixo do movimento de rotação do planeta Terra, sobre si mesma, inscrito na elipse de translação em torno do Sol.
 
- Mestre Narrador do Ocidente - Porquê?
R- Mestre Celebrante do Oriente - Para que a Harmonia das Leis Celestes se reflitam sobre a Terra, nas Leis dos homens, afim que aquilo que está em Baixo seja como aquilo que está em Cima..
 
Mestre Narrador do Ocidente E porquê?
Mestre Celebrante do Oriente Para que assim seja, por todo o sempre, é por isso que o traçado desta Cerimónia, e segundo a Palavra transmitida, é como a abóbada celeste em todas as suas partes.
 
Mestre Narrador do Ocidente Mas porquê assim deve ser?
Mestre Celebrante do Oriente - Assim é, e assim deve ser, a fim que a Humanidade receba a Paz, e que a glória dos pensamentos dos Homens Bons e que querem ser livres para serem melhores, e a liberdade para permanecerem em Harmonia, em Fraternidade, Tolerância e Solidariedade.
 
 
 
Pausa
 
- Mestre Narrador do Ocidente - Que o Céu se reflita então sobre a Terra, e que assim, no horizonte do Oriente, permaneça alumiado o primeiro Archote, a Nascente!
 
E que o Mestre Celebrante do Oriente percorra o interior do circulo, e se detenha assinalando com o seu archote nos demais pontos cardeais, tal como o sol percorre o arco da abóbada celeste, sucessivamente o Norte, ou Boreal, o Sul ou Meio- Dia, e o Ocidente ou poente.
 
(O Mestre Celebrante do Oriente executa a instrução recebida)
 
Mestre Narrador do Ocidente - Que este  Circulo, do Nascente ou Oriente, e do Poente ou Ocidente se una, e que assim, também o Boreal, no horizonte Norte, ao Meio Dia, a Sul, se unam, e afim que tudo seja perfeito do Ocidente ao Oriente!
 
Mestre Celebrante do Oriente - Agora esta tudo unido, justo e perfeito! o Céu e a Terra estão juntos na mesma unidade universal.com o Ocidente e o Oriente reunidos agora, e também no horizonte, do nascente ao poente, e do norte ao sul, fica completa e visível a Estrela Sirius de cinco pontas, no firmamento celeste.
 
Mestre Narrador do Ocidente É pois chegado o momento de invocarmos os votos propiciatórios das três velas no altar :
 
Mestre Narrador do Ocidente que o Mestre Celebrante do Oriente - acenda e consagre a vela vermelha !
 
Mestre Celebrante do Oriente - Anuncio-vos que esta vela vermelha fica acesa em recordação de todos os mortos/ das famílias que nos precederam nesta terra/ e sem os quais não seriamos quem somos!
 
Mestre Celebrante do Ocidente Que o Mestre Celebrante do Oriente acenda e consagre a Vela Azul!
 
Mestre Celebrante do Oriente - Anuncio-vos que esta vela azul fica acesa em testemunho e fidelidade/a todos os familiares e amigos ausentes/que não podem estar aqui connosco nesta noite, mas que partilham a nossa fé no eterno retorno à Luz
 
Mestre Celebrante do Ocidente - Que o Mestre Celebrante do Oriente acenda a vela Verde !
Mestre Celebrante do Oriente -Anuncio-vos que esta vela verde fica acesa na esperança que todas as crianças/que vierem a nascer/ possam perpetuar os nossos valores sob o fogo do Sol!
 
Mestre Narrador do Ocidente Proponho que este simbolismo seja reconhecido, e nos recorde o permanente combate diário da Luz sobre as Trevas! E que esta nossa Noite não seja senão, - de Luz!
 
Mestre Celebrante do Oriente -- No Início dos Tempos era a Lógica/, e a Lógica estava perto de Deus Criador/, e a Lógica era o Criador./ Estava no Início próximo do Criador.
.- Tudo foi feito por Ele/, e nada do que foi criado foi feito sem Ele/. Ele era a Vida/, e a Vida era a Luz dos Homens/. E a Luz iluminava as Trevas,/ e as Trevas não a ocultavam.
…… - Que todos aqui presentes/, e que nos circundam sejam animados/, como nós assim estamos/, pela Harmonia de sentimentos fraternos, /de união, de paz e de Amor /por todos os seres.
 
Mestre Narrador do Ocidente - Que estes Lumes e Archotes Misteriosos/ que vão inflamar-se em breve neste Fogo,/ nos recordem que a Chama Espiritual que nos foi transmitida/, nunca fique jamais extinta em cada um de nós!
 
Mestre Celebrante do Oriente - Que os Archotes e lumes de cada um, nos iluminem na realização da nossa Obra comum..
 
-……. Que estas nossas chamas nos inflamem de solidariedade no trabalho, pois que as Leis da Harmonia que regulam o Universo nos dão um tão admirável exemplo…… -Que a beleza da Luz nos acompanhe..Que a Harmonia da Alegria esteja nos corações! .que  a justiça permaneça entre os Homens ..e que a força da Tolerância  Fraternidade e da Solidariedade reinem entre nós, para Sempre em Paz!
 
 
Mestre Narrador do Ocidente -  Ao meu sinal que o Mestre Celebrante do Oriente  acenda a Fogueira !
 
(assim é executado, e  regressa ao seu lugar)
 
 
PAUSA ..........
(E logo que as chamas se ateiem na grande fogueira):
 
 
Mestre Narrador do Ocidente - Que sejam lançados os perfumes na Fogueira o incenso, a resina e a mirra, pelo Mestre Celebrante do Oriente
 
Mestre Celebrante do Oriente (toma pausadamente cada um dos recipientes) - e anuncia:
 
- Deito ao fogo o incenso, para perfumar a elevação dos nossos espíritos
-   Deito ao fogo a mirra, para agradar aos espíritos dos que nos precederem
 
- Deito ao fogo a resina, para consagrar este momento à sabedoria e à justiça
 
 
Mestre Celebrante do Oriente
- Como desde os séculos dos séculos,/ desde o tempo dos santuários,/ que o Fogo Sagrado flua perante o Senhor da Eternidade,
 
- Que este Fogo,/ e estes perfumes olorosos purifiquem/ e envolvam todo o nosso ser!
 
- Que as nossas inteligências se desenvolvam,/ e que os espíritos dominem sem cessar,/ em nós, /os impulsos materiais inferiores
 
- Que as nossas alegrias sejam apenas/ as do SER e do ESPIRITO!
 
- Que a todos nós seja possível/ sermos tão felizes cá em Baixo,/ como tal seja possível ao Homem/ desejar lá em Cima.
 
-Que o Fogo receba também o Sal, símbolo da amizade duradoura, e da imortalidade! (deita o sal grosso) na Fogueira.
 
Que as chamas dancem alto, E reaqueçam os nosso corações
Que as centelhas irrompam, e tragam luz ás nossas almas.
 
Que as crepitações nos despertem, e que os nossos votos e desejos se realizem,
 
Que o fumo suba alto, em direção ao criador, no céu estrelado.
 
Que as bênçãos celestes recaiam sobre todos nós!
 
 
Mestre Narrador do Ocidente -Guardemos agora um minuto de silêncio /para contemplarmos as chamas interiores e exteriores que nos animam.
(pausa)
 
- Que se aproximem todos os celebrantes/ e testemunhas/ e juntem a sua chama, à de todos nós!
 
- Que cada um venha dos seus pontos cardeais/ juntar o seu lume,/ antes da bênção da evocação final concedida,/ para que os desejos e os votos de todas as almas/ sejam admitidos.
 
- que se aproximem todos os participantes/ e testemunhas,/ que juntem a chama de cada um à de todos nós/ e que nesse momento formulem um desejo,/ ou um voto, ou uma promessa solene/ que esperam, seja cumprido
 
(Os participantes um a um, à exceção do Mestre Narrador  do Ocidente colocam ordeiramente os seus lumes/velas na Fogueira, sendo o último o Celebrante do Oriente, que além do seu archote atira ou coloca, a vela vermelha, a azul e a verde, retirando-as do altar)


Nota: Nesta ocasião inicia-se a reprodução sonora da dança ritual do Fogo de Manuel Falla
 
Mestre Celebrante do Oriente - Que estas brasas, antes de desaparecerem, deixem nos nossos corações a Luz, o Fogo do seu poder, e da sua Força !
Guardemos agora serenamente, mais um minuto de silêncio inspirador/ para contemplarmos as chamas interiores e exteriores que nos animam
 
 
(curta pausa)
 
Mestre Narrador do Ocidente (sempre com o archote aceso): - Formemos a Cadeia de União!
 
-O Mestre Celebrante do Oriente, procede à formação de Uma Cadeia Longa (de mãos dadas) que, por si liderada, como uma roda, dará três voltas dextorsum, na busca da luz do Oriente, com epicentro na Fogueira, e com início pelo Oriente, e retorna a este lugar, depois de passar pelos outros pontos cardeais. Todos os participantes tomam parte nesta cadeia de união.
 
Mestre Celebrante do Oriente: (que não integra a cadeia e que circulará no seu interior) - vamos todos agora iniciar as nossas três viagens simbólicas da Roda Viva (Roda da Vida)!
 
No início da 1ª volta, proclama:
 
- Esta primeira viagem em passos lentos, recorda-nos/ a fase de aprendizes das nossas vidas./ Relembra-nos a infância, /hesitantes no caminho a prosseguir, /em que a mão do nosso guia próximo / é o conforto indispensável e em quem se pode confiar o sentido da nossa marcha/ pelo mundo.
 
No início da segunda volta, o Mestre Celebrante proclama:
 
-Esta segunda viagem em passo normal, representa a nossa idade ativa/ de companheiros,/ já podemos pelo pouco saber adquirido/ confiar nas mãos dos que nos precedem,/ ou que nos seguem em companhia,/ e por isso, mais confiantes, /já pouco hesitámos nos nossos passos.
 
No início da terceira volta, O Mestre Celebrante proclama:
 
- Esta terceira e última viagem/ com passos amplos simboliza o grau de maturidade e mestria/ que podemos alcançar,/ os nossos passos são mais rápidos,/ e acham-se mais soltos e lestos,/ já podemos auxiliar aprendizes e companheiros,/ pois só se transmite o que antes se adquire!
 
 
 
Evocação Final
 
Mestre Narrador do Ocidente -Terminada a terceira volta, a cadeia fica estática, no seu ponto de partida, formando todos (numa nova cadeia), a exemplo do Mestre Celebrante do Oriente, agora cada um com a mão esquerda no ombro direito da testemunha da esquerda, e com a mão direita sobre o próprio coração, em sinal de felicidade, fidelidade e comunhão, constituindo-se assim, uma corrente fraterna e solidária, purificadora da energia positiva!
 
- Meus Irmãos ... e Irmãs, meus Amigos... e Amigas...., congratulemo-nos pela cerimonia que cumprimos com rigor, ritual e lealmente.
 
-Que o símbolo das chamas que fizemos reviver,/ nos conduza por cada um dos dias vindouros/ para a Perfeição do nosso Trabalho.
 
-Fiquemos fortalecidos nos nossos corações/ pelo Amor do nosso próximo,/ e pelo sentimento de fidelidade no cumprimento dos nossos Deveres de consciência,/ como nós nos devotamos ao serviço da Verdade.
 
-Que as nossas futuras Festas/ de celebração dos Solstícios e do Fogo de São João,/ sejam cada vez mais afirmadas pela vossa união,/ e pela vontade de sermos úteis aos nossos semelhantes.
 
- Que elas sejam para sempre/ um espaço de Paz, (de Harmonia,/ e de Tolerância fraterna,/ e que a Cadeia das nossas mãos e corações/ seja, a partir de agora,/ tão forte entre nós,/ que nada possa,/ nunca a quebrar.
 
 
 
PAUSA de Poucos instantes
 
Mestre Celebrante do Oriente (Sempre com os eu archote aceso) Rompamos a Cadeia de União a exemplo do Mestre Celebrante do Oriente! (e este explica)
 
- Acompanhem-me ao meu ritmo e exemplo: desfazem a cadeia e soltam as mãos, levantam os 2 braços ao céu, e depois deixam-nos cair ao longo do corpo com uma palmada seca. Todos ao mesmo tempo!
…………………….
 
 
(curta pausa, mantendo-se a formação do círculo)
 
 
Mestre Narrador do Ocidente - A que momento devem os fogos de São João estar findos no Solstício?
 
Mestre Celebrante do Oriente - É meia-noite! O momento chegou!
Porque assim é, antes de nos separarmos com ordem e harmonia, que ressoe em uníssono na noite, o nosso triplo sinal de alegria:
 
-Todos, e três vezes três!
 Vivat, Vivat, semper Vivat

Todos :
Vivat, Vivat, semper Vivat
Todos
Vivat, Vivat, semper Vivat
Todos
Vivat, Vivat, sempre Vivat
 
(final)
 
O Mestre Celebrante do Oriente empunha o seu archote aceso, declara:- cabe-nos pela terceira e ultima vez. guardar um minuto de silêncio em memória de todos que nos foram queridos, e que deixaram o nosso convívio, e simbolicamente através do fogo de artifício enviar-lhes as nossas pequenas estrelas, para junto das grandes estrelas que eles são no Firmamento.e que contemplamos da Terra
 
Segue-se o fogo-de-artifício preso por 1 minuto
 
e finalmente, O Mestre Narrador do Ocidente, sob a música do Tema Alegria,  do Cirq du Soleil,  conduz seguido pelo, o cortejo das Testemunhas participantes, para em coluna individual, encerrada pelo Mestre Celebrante do Oriente, abandonarem em silêncio, a plataforma da cerimonia, e subirem o caminho para regressaram, em fila, e à esplanada da Nogueira Velha, do ágape, onde todos são livres de partilharem as suas impressões dos momentos vividos.

 
Texto de MPC/LNC 19 de junho de 2015