Wednesday, November 26, 2008

Proximo almoço debate dia 6 de Dezembro: o escudo Português


SINOPSE / RESUMO da conferência de Arujo de Brito para dia 6.1208
O IMAGINAL NO ESCUDO PORTUGUÊS


Em 1985 quis o destino que eu pertencesse a um grupo de pessoas que procurava realizar um estudo sobre a construção do brasão pessoal de acordo com as regras da chamada Geometria Sagrada e até da sua linguagem “secreta” do brasão. Nesse grupo encontrava-se o Mestre Lima de Freitas, amigo de muitos anos, e de quem nunca deixei de o ser.


Aproveitando os seus ensinamentos, tanto nas comunicações públicas ou privadas que tive a dita de receber, resolvi investigar a proporção do escudo dito português ou ibérico tentando desvendar o porquê da sua manutenção em Portugal ao longo de tantos séculos só alterado pelo maneirismo barroco, quando, em meu entender, os Reis de Armas teriam perdido o conhecimento da “língua dos pássaros”, da influência Templária, ou decidiram não o revelar.


Assim o concretizei e o mostrei ao Mestre Lima de Freitas, até porque o trabalho de investigação lhe foi sempre dedicado. Felizmente gostou e aconselhou-me a publicá-lo. Não dei grande valor ao que encontrei, e por isso limitei a sua divulgação ao grupo, nuca fazendo a sua publicação.


Após a edição francesa do “515” voltei ao mesmo rumo mas agora contemplando outro mistério, o da fotografia ali publicada do “ Maguen David com o escudo de Portugal” inscrito na letrina “D” dum livro de Salmos do séc. XIII existente na Biblioteca Pública Municipal do Porto.


Ainda consegui falar ao Mestre sobre as minhas dúvidas sobre o traçado e a razão da inclusão no livro, dizendo-me ele, com o seu tão saudoso ar ladino, para que eu investigasse. Assim o fiz, óbviamente sem a profundidade com que ele o faria, mas tentando dar resposta à questão ali lançada pela sua publicação.


Será porventura agora a ocasião, nestas efemérides, quando a saudade dói, de trazer a público uma humilde aproximação ao estudo do “campo raso” do escudo dito português ou ibérico, a “table d’attente”, provendo que onde o Mestre esteja, o possa ver, e que ao vê-lo lhe agrade.


Como complemento e num possível relacionamento entre as duas apresentações, tentarei mostrar algumas das incongruências e “segredos” do traçado do “ Maguen David “ com o pseudo-escudo português.
A.M.C. ARAÚJO BRITO

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