Ecos da Atlântida
autor: Jose Manuel Freire
Fazemos, neste artigo, que integra um trabalho maior (podendo, pois, dar ao leitor a sensação de começar a meio e acabar abruptamente), uma digressão pelos ecos, universalmente disseminados, da existência e destruição da Atlântida.
Mergulhando no vasto universo da Filosofia e da Mitologia, somos conduzidos ao Pai da Academia, o grande Platão. O Filósofo, no “Timeu”, narra episódios da história da Atlântida recorrendo à personagem Crítias que, por sua vez, se apoia nos relatos transmitidos por um dos sacerdotes egípcios ao seu velho amigo Sólon, sendo este acusado por aquele, de não ter “[…] no espírito nenhuma opinião antiga fundada numa velha tradição […]”1.
Esclarece ainda que as avassaladoras destruições da Humanidade terão sido provocadas pelo fogo e pela água, confidenciando que a natureza de tais cataclismos, assim como “[…] tudo o que se fez de belo, grande ou notável […] encontra-se aqui [no Egipto] registado por escrito nos nossos templos desde tempos imemoriais, e assim se conservou”. 1
Na Antiguidade, o conhecimento oficial (não esotérico) pressupunha a existência de uma única grande ilha continental – o Mundo, denominado Aea –, rodeada pelo imenso Mar – o Oceano Atlântico. No entanto, não há dúvida de que um número restrito de indivíduos não preconizava tal ensinamento, visto que “[…] nessa época podia-se atravessar o Oceano. Havia uma ilha diante do Estreito a que dais o nome de Colunas de Hércules [nome dado ao Estreito de Gibraltar]. Esta ilha era maior que a Líbia e a Ásia juntas 2 e a partir daí os viajantes podiam passar para as outras ilhas 3 e, a partir destas, alcançar todo o continente [as Américas] que se estende diante delas e bordeja este mar verdadeiro [o Oceano Atlântico]” 1.
É evidente que Platão integrava esse núcleo restrito de homens de sabedoria que detinham o conhecimento não só da existência do Continente Atlante – ou o que restou dele –, como do Continente oposto – o Continente Americano.
É com singular subtileza que o discípulo de Pitágoras compõe o “Timeu” demarcando três secções: o mito da Atlântida; a formação do Mundo e da Alma, ou a Cosmologia de Platão; e a formação do corpo do Homem. Como Iniciado, recorre invariavelmente à linguagem alegórica e simbólica para re-velar as Grandes Verdades que apenas se vislumbram nas águas trans-lúcidas da Ciência Esotérica. Na verdade, as matérias abordadas nas três secções são inexoravelmente inseparáveis.
Assim, tal como acontece no “Crítias”, jamais houve a intenção do autor se limitar a relatar meras odisseias dos seus antepassados mas, sim, a de se servir delas para ocultar as mais significativas inquietações que lhe iam na alma, concernentes ao Universo e à Humanidade em particular.
O Mito de Atlas
e as Sub-Raças Atlantes
“O mais velho, o rei, recebeu o nome que serviu para designar toda a ilha e o mar chamado Atlântico, porque o primeiro rei do país naquela época chamava-se Atlas […] a raça de Atlas tornou-se numerosa e conservou as honras do poder” 4.
A ilha referida por Platão não deverá ser literalmente entendida como o já mencionado último pedaço de terra firme – Poseidonis –, mas sim como o Dvipa, o Continente Atlante na sua maior expressão, apto a albergar a Humanidade da 4ª Raça-Raiz. A referência a Atlas, o Primeiro Rei, que morava numa montanha localizada no centro de uma imensa planície, é uma alusão à Montanha dos Deuses – expressão Helénica –, ambos configurando símbolos da Humanidade Atlante, assim como as suas sete filhas, as Atlântides, ou as Plêiades, denominadas Krittikâs em sânscrito – as 7 irmãs, tantas vezes citadas em abordagens astronómicas – simbolizam as sete Sub-Raças atlantes.
O mito narra que as Sete Filhas de Atlas se envolveram em relações amorosas com os deuses, tornando-se as antecessoras da humanidade actual. Atingindo a imortalidade entre os homens, foram coroadas nos céus e denominadas Plêiades. Filhas de Atlas e Plêione, receberam os nomes de Maia, Electra, Taígeta, Astérope, Mérope, Alcíone e Celeno. De todas, Mérope terá sido a única que desposou um ser mortal, atribuindo-se a essa circunstância o facto de a estrela em que ela se “materializou” comportar um brilho menos intenso do que todas as outras.
Na mitologia Herculiana, Atlas, que personifica uma Montanha e um Rei Atlante, tem três Filhas – as Hespérides – conhecidas pelas Filhas do Poente: a Negra, a Vermelha e a Branca, que representam simbolicamente as três fundamentais colorações de pele. Note-se que estas três cores correspondem também às cores características das rochas vulcânicas das ilhas atlânticas, razão pela qual alguns estudiosos especulam sobre a possibilidade de Platão conhecer esse facto.
É interessante que após o Dilúvio, segundo se narra no “Livro de Enoch”, “[…] o boi branco, que se tinha tornado homem, saiu da arca e com ele três touros. E um dos três touros era branco, e semelhante a esse boi; um outro era vermelho como sangue; e o terceiro era negro. O touro branco afastou-se dos outros”.5 Mais adiante, acrescenta-se que o filho nascido sobreviverá ao cataclismo juntamente com os seus três filhos; “[…] Quando todo o género humano for destruído, apenas ele será salvo” 6. Trata-se, de facto, da transição da 4ª para a 5ª Raça-Raiz – da Humanidade Atlante para a vigente Raça-Raiz.
Referências Universais
Afigura-se oportuno evidenciar o facto das cosmogonias da antiguidade, nomeadamente das civilizações Egípcia, Persa, Caldaica e Hindu, adoptarem o Touro como símbolo sagrado, representante da geração física.
Na verdade, esta tríade de cores corresponde às três cores da Grande Obra Alquímica, bem como às três fases da procura da Pedra Filosofal Alquímica. Lembremo-nos da luta travada entre Hércules e o Gigante Anteu, de forma a que o Herói pudesse alcançar o Jardim das Hespérides guardado por três filhas de Atlas, a fim de colher as preciosas Maçãs de Ouro. Estas Maçãs, à semelhança da tentadora Maçã do Livro do Génesis da Tradição Judaica, simbolizam o Princípio Manásico ou a Ciência – o Conhecimento e/ou discernimento do Bem e do Mal –, que implica o conflito. Por seu turno, o Ouro constitui o metal iniciático. Assim, tem-se o Conhecimento Iniciático – o Graal – simbolizado pela Maçã de Ouro.
Na mitologia grega narra-se a luta travada entre Zeus – “o Deus supremo do Panteão helénico, que reunia em si todos os atributos divinos e tinha como função primordial manter a ordem e a harmonia do mundo” 7 – e os gigantes, com a participação de Atlas, tendo este sido severamente punido e passando a acarretar o fardo de suportar nos ombros a abóbada celeste.
Por seu turno, Zeus, saindo vitorioso do combate travado, graças ao auxílio de Posídon, reparte a herança paterna ficando com o céu. A Hades entregou as trevas inferiores, cabendo a Posídon o imenso mar.
Na linguagem alegórica utilizada, “céu” significa o que está suspenso, ou seja, os princípios superiores e, como tal, mais espiritualizantes. Por sua vez, as trevas inferiores correspondem às formas mais materializadas da substância, os corpos perecíveis – note-se que na cultura helénica, Hades correspondia ao termo sânscrito Kâma-Loka, que significa a região do desejo e que equivale ao purgatório da teologia cristã e ao Amenti, tantas vezes citado no “Livro dos Mortos do Antigo Egipto”. Quanto ao imenso mar, embora na sua interpretação literal se equipare ao grande Oceano Atlântico, refere-se, no seu sentido esotérico, às águas kâmicas, isto é, ao princípio kâmico dos desejos e paixões que a humanidade terá de dominar na sua senda evolutiva, sendo essa missão simbolizada pelo sacrifício, incumbido a Atlas, de suportar o fardo da abóbada celeste.
Também na épica “Odisseia” de Homero se fala de uma ilha, misteriosa, situada em pleno mar, reinada por Atlas. Este notável autor da Tradição Heróica, reúne, nas suas obras, preciosas jóias da Antiguidade, nomeadamente no que respeita a importante informação astronómica e implicados conhecimentos civilizacionais que remontam a cerca de um milénio antes de Cristo, relatando as aventuras de Ulisses no contexto dos poderosos confrontos traçados contra a divindade atlante Poseidon.
Sabe-se, ainda, que as mais remotas memórias concernentes às tradições da América Central, que chegaram à actualidade, contam que os seus desalojados antepassados eram provenientes de uma fabulosa ilha chamada Aztlan – Continente Insular –, localizada a Oriente, no grande Oceano, tendo acabado por submergir na sequência de várias catástrofes.
Na recente publicação de “Ecos Portugueses da Atlântida”, inserida em “Cadernos da Tradição”, refere-se que “o heróico Montezuma [ou Motecuzoma] protestava que os seus avós não eram naturais do país, e que tinham vindo de um rico país situado no Oriente. Este país chamava-se ´Aztlan´, e o seu nome, em todas as inscrições, era encimado pelo sinal hieroglífico que significava água” 8. Estes relatos encontram-se nas chamadas “Cartas do México”, da autoria de Hernando Cortez, dirigidas ao rei espanhol, em 1519.
Na mesma obra, faz-se referência a dois importantes manuscritos: o Códice Troano, que se supõe ter sido escrito há mais de três mil anos, na região peninsular do Iucatão; e o Códice Cortesiano, elaborado com recurso a hieróglifos. Ambos apresentam relatos que aludem ao cataclismo que terá destruído Poseidonis.
A obra acima mencionada contém a seguinte transcrição relativa ao Códice Troano, publicada em 1930 na “A Arquitectura Portuguesa” de A. R. Silva Júnior: “No ano 6 do ´Kan A II´, Muluc, no mês de ´Zac´, terríveis tremores de terra se produziram e continuaram, sem interrupção, até 13 ´Chuen´. […]. A região das colinas de argila, o país de ´Um´ foi sacrificado. […]. Depois de ter sido sacudido por duas vezes, desapareceu subitamente durante a noite; o solo foi continuamente levantado por forças vulcânicas que o fizeram elevar e abaixar, em muitos pontos, até que cedeu; as regiões foram então separadas umas das outras, depois dispersas, não tendo podido resistir a tão terríveis convulsões, afundaram-se arrastando consigo 64 milhões de habitantes. Isto passou-se 8064 anos antes da composição deste livro” 8. O acontecimento então ocorrido remonta a cerca de 11.000 anos, em consonância com a Tradição Oculta.
O mesmo autor refere a existência de uma inscrição caldaica no antigo Templo budista da cidade de Lassa, no Tibete, onde se narra a destruição de Poseidonis do seguinte modo: “Quando a estrela Bal caiu no lugar onde só agora há mar e céu, as Sete Cidades, com as suas Portas de Ouro e Templos Transparentes, tremeram e estremeceram como folhas de árvores movidas por vendaval e, então, uma língua de fogo e de fumo se elevou dos palácios; os gritos de agonia da multidão enchiam os ares. […]. Buscavam refúgio nos seus templos e cidadelas e então o sábio Mu, o sacerdote de Ra-Um, apresentou-se-lhes e disse: ´Não previ eu tudo isto?´ E os homens e mulheres cobertos de pedras preciosas e de luzidios vestuários chamaram dizendo: ´Mu salva-nos!´ e Mu replicou: ´Morrereis com vossos escravos e vossas riquezas e de vossas cinzas surgirão novas nações: Se elas se esquecerem de que devem ser superiores não pelo que adquiriram mas pelo que dêem, a mesma sorte as esperará´. As chamas e o fumo abafaram as palavras de Mu e a terra fez-se em pedaços e submergiu-se com os seus habitantes, nas profundezas do mar” 8.
Os Astecas e os Caribes afirmavam que em Aztlan havia uma montanha sagrada de onde partiram sete tribos alertadas pelos sucessivos abalos sísmicos face aos perigos que se avizinhavam. Os Maias da Guatemala – a tribo Quiché – preservaram igualmente memórias de uma tremenda fuga proveniente da terra natal dos seus antepassados ancestrais, aludindo o seu mito da Criação a uma gruta sétupla. Ora, tal história narrada em 1519 aos primeiros colonos espanhóis encabeçados por Cortez, corresponde seguramente à interpretação literal – da forma desprovida do conteúdo essencial – de ensinamentos mais profundos, outrora divulgados por Iniciados que aludiam a esses grupos de antepassados, simbolizando as 7 Sub-Raças atlantes.
Não será concerteza mera coincidência o facto das antigas tradições Celtas, sustentadas em terras do Norte da Europa, e portanto, separadas dos Astecas e Caribes pela supostamente intransponível barreira oceânica, se reportarem igualmente a essa ilha e aos três principais cataclismos ocorridos.
Enquanto “[…] conservavam a sua natureza divina, viram crescer todos os bens […] mas, quando a porção divina que estava neles se alterou pela sua frequente mistura com um elemento mortal considerável, e o carácter humano predominou, incapazes desde então de suportarem a prosperidade, comportaram-se indecentemente […] contaminados por injustas cobiças e pelo orgulho de dominar. […] Zeus, que reina segundo as leis e que pode discernir estas espécies de coisas, resolveu castigá-los para torná-los mais moderados e mais sábios […]” 9.
Platão relata-nos que os Atlantes eram inicialmente uma Nação próspera até que a corrupção corroeu os alicerces da medida justa – o métron helénico –, conduzindo-os à desobediência das Leis fundamentais, acabando toda a Raça por sofrer avultadas consequências, pelo egocentrismo que adoptou.
A Lei Kármica ou da Causação (a Nêmesis grega, ou seja, a divindade amada por Zeus, que pune todo o criminoso que tende a comprometer o equilíbrio do Universo), sendo Universal, é inerente ao Uno, manifestando-se de forma intransgredível em todas as expressões de vida, no sentido de repor ou restaurar o equilíbrio quando este é perturbado temporariamente. Esta acção reguladora de efeitos, não é mais do que o númeno da Harmonia Universal que tudo contém e que a todos vela, contrariamente ao primarismo de se considerar um juízo voluntarioso, emocional e moralista de uma certa natureza pessoalizada, que penaliza e compensa. É o próprio actor que, cooperando ou transgredindo as Leis da Natureza, irá respectivamente rejubilar-se ou punir-se a si mesmo.
Após a consagração da divisão em sexos ocorrida no período evolucionário da Raça precedente (a Lemuriana), os Atlantes surgem como o Homem que, embora semidivino – na medida em que só a meio da sua evolução, 4ª Sub-Raça, é que se começa a desenhar o arco ascendente –, reúne as condições propícias à realização das concepções e nascimentos equiparados à do Homem actual. São eles os filhos de Adão e Eva, sobre os quais se edificaram os símbolos de Caim e Abel, respectivamente a Humanidade Masculina e Feminina, representativa da 4ª Raça-Raiz, inexoravelmente condenada ao aniquilamento, soando na “[…] voz do espírito de Abel que foi morto por seu irmão Caim e que o acusará até que sua raça seja exterminada da face da Terra, até que esta raça seja apagada do meio dos homens” 10.
A mítica Atlântida (palavra que em grego significa filha de Atlas) foi o palco – Dvipa – que acolheu o primeiro Homem denso completo – a 4ª Raça-Raiz –, tendo a vida desse Continente durado um período de alguns milhões de anos.
O Continente e as Idades
Cada Raça-Raiz corresponde a um ciclo encarnativo da Humanidade, provida de um renovado invólucro apto a expressar novas potencialidades, após ressurgir da matriz do espaço; este desenvolvimento e rejuvenescimento encarnativo é acompanhado por um processo semelhante na própria formação da crosta terrestre, com toda a sucessão de convulsões geológicas inerentes a um novo nascimento.
No entanto, a transição entre dois Continentes, isto é, o período de declínio e aniquilamento de um Continente e o nascimento e consolidação do Continente procedente, corresponde a um longo processo de continuidade e sobreposição de acontecimentos. Desta forma, algumas porções significativas de terra firme da Lemúria tiveram a sua continuidade no Continente Atlante. Enquanto a Lemúria se deformava e desmoronava sob as águas, outras terras se elevavam, tais como os desertos do Saara e de Gobi, tendo sido este último um mar interior da Ásia Central.
Presentemente, embora os estudos e sondagens efectuadas no fundo do Atlântico ainda sejam bastante introdutórios, é um facto que a morfologia identificada diagnostica sinais evidentes do desabamento e afundamento de um enorme Continente, do qual apenas se mantêm emersas as conhecidas ilhas que formam o arquipélago dos Açores, também elas providas de montanhas que atingem cotas superiores a 2.000 metros de altitude, outrora os cumes mais elevados da imensa cadeia montanhosa da Atlântida. Conforme referido por C. Jinarajadasa, “Ao redor dos Açores, o fundo do mar não baixa de nível em declive suave, como é comum nas terras costeiras, mas submerge abruptamente” 11.
A crista central atlântica, que demarca a divisão entre placas tectónicas, encontra-se camuflada por espessas camadas de lama, lodo e resíduos de actividades vulcânicas tais como lavas e cinzas. As investigações que têm sido efectuadas, nomeadamente com a preciosa ajuda do submarino “Alvin” (apto a mergulhar a grandes profundidades), têm permitido analisar e estudar cuidadosamente um leque variado de amostras, tais como aglomerados de calcário provenientes de formações coralinas extraídas através de cirúrgicas perfurações e drenagens, evidenciando o facto da crista, em tempos, ter-se situado acima da superfície das águas.
Acresce que se desenvolveram estudos de registos de eventuais sistemas fluviais, com base em métodos de contornos pormenorizados em cartas hidrográficas, tendo-se constatado que determinados rios precipitavam as suas águas em enormes vales e bacias hidrográficas, hoje localizados a largas dezenas de quilómetros das linhas costeiras actuais.
Estudos desta natureza foram levados a cabo pelos investigadores O´Brien, que afirmaram e fundamentaram a existência de um continente açoriano (cuja área se aproximava à da Península Ibérica), outrora situado acima do nível das águas oceânicas, comportando cordilheiras montanhosas que poderiam atingir alturas próximas dos 4.000 metros.
Muitas têm sido as personalidades de diversos quadrantes que, ao longo dos tempos, se têm pronunciado favoravelmente quanto à verosimilhança da existência de um antigo continente Atlante. Tal é, por exemplo, o caso de M. Pierre Termier, então Director Científico da Carta Geológica de França, quando declarou que “ […] uma cadeia montanhosa foi submersa muito antes do colapso dos territórios vulcânicos dos quais os Açores são os últimos vestígios” conforme citação de Lewis Spence, em “A História da Atlântida”.
José Manuel Freire
Notas:
1 Platão – “Timeu”
2 No séc. IV a.c., a designação de Líbia abarcava todo o sector norte do continente africano, correspondendo a Ásia à actual Turquia.
3 As ilhas que se estendiam desde o Mar dos Sargaços até ao Mar das Caraíbas. A propósito, tudo indica que o Grande Banco e o Pequeno Banco das Bahamas constituíam duas ilhas de dimensões consideráveis, acabando por submergir grande parte dos seus territórios, com o final do último Período Glacial – o Wurm –, mantendo-se apenas acima da superfície das águas as actuais ilhas.
4 Platão – “Crítias”
5 “O Livro de Enoch”, Cap. LXXXVII, 12-13
6 “O Livro de Enoch”, Cap. CIV, 15
7 Guimarães, Ruth – “Dicionário da Mitologia Grega”
8 “Cadernos da Tradição”
9 Platão – “Crítias”
10 “O Livro de Enoch”, Cap. XXI, 7-8
11 Jinarajadasa, C. – “Fundamentos
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