a terceira viagem da roda da vida
cadeia da fidelidade aos valores espirituais universais,
à fraternidade e à solidariedade
Foi ao som de Almeno que testemunhas
e celebrantes participaram no ritual do solsticio
durante o incio do agape debaixo da Nogueira velha
Mestre de cerimonias e celebrantes apresentam o ritual
Mestre de cerimonias acende o Fogo de São João
a formaçao do anel de fogo exterior
no final do ritual a partilha das experiencias vividas
Ritual da celebração do Solstício e Fogo de São João,
do XII decénio do III Milénio, a 23 de Junho
1) O texto ritual recriado pelo Secretário da Tertúlia do Bar do Além, Luís Nandin de Carvalho, teve por base recolhas feitas na Internet, elementos de tradição oral de diversas origens, e nas suas versões anteriores de 2009 e 2010, que se acham publicadas no blog da tertúlia respetivamente nestes links:
http://bardoalem.blogspot.com/2009/06/cerimonia-de-evocacao-do-solsticio-do.html
http://bardoalem.blogspot.pt/2010/05/proxima-tertulia-dia-26-de-junho-sabado.html
2) Este documento nada tem de secreto, nem tem a pretensão de constituir nenhum repositório de natureza histórica, nem de constituir nenhum procedimento confessional ou para qualquer tipo de iniciação, ou de práticas de superstição visando a obtenção de resultados ocultos. Serve apenas o interesse de um conjunto de membros da Tertúlia do Bar do Além, em realizar um exercício prático de uma cerimónia "branca", mas simbólica, de celebração solsticial, dita de mid summer.
3) Os elementos constantes do ritual contêm fatores de evocação do solstício de Verão e do Fogo de São João, de práticas ancestrais imputáveis a remota origem celta, bem como de costumes de origem tradicional associadas à noite mais curta do ano (São João 24 Junho), prenúncio portanto do dia mais longo. Pode ser-lhes atribuído o significado profano a gosto de cada um, ou para os iniciados, aquele que a respetiva sensibilidade espiritual o permitir.
Programa Indicativo exclusivo para os membros da Tertúlia atempadamente e confirmadamente inscritos (lotação limitada)
- Dia 23 de Junho, sábado a partir das 20.00h, chegada dos participantes inscritos previamente, (maioritariamente vestidos de branco) receção no secretariado com entrega do ritual impresso, e de uma vela/tocha a cada um (pagamento prévio da inscrição de 20.00€ por pessoa).
- 20.30h início de jantar de barbecue volante (ágape) na esplanada da nogueira velha.
- 22.00h Após o por do sol, haverá uma nota oral explicativa pelo Mestre de Cerimónias, e dá-se a deslocação dos participantes em cortejo de fila singular e silenciosa, para a ascensão à plataforma da cerimónia, “subindo a montanha” seguindo o Mestre-de-cerimónias com o seu archote aceso, simbolicamente a partir do fogo do ano anterior.
- Às 22.15h disposição dos participantes em círculo, à volta da pira de madeiros, previamente arranjada, onde já se encontram silencioso os quatro mestres celebrantes com as suas túnicas, ou balandraus negros.
- O 1º Mestre Celebrante acompanhado de três Co-celebrantes assume a sua posição a Oriente ou nascente, (com uma mesa, como altar dos perfumes) e os demais 3 nos outros pontos cardeais: Ocidente ou poente, Norte e Sul todos empunhando archotes apagados. Forma-se assim um pentagrama, com o Mestre-de-cerimónias, com cinco pontas, e no quadrado dos pontos cardeais, inscrito no círculo dos participantes. Conjuga-se pois a geometria dos 3 triângulos do pentagrama, com a do quadrado e com a do círculo que os contém.
O Mestre-de-cerimónias dirige a celebração com passos rituais, em esquadria, pontuados pelo bastão do archote e no sentido sinistorsum, pois no hemisfério norte, o périplo do Sol desenvolve-se da direita para a esquerda, face ao Norte magnético.
RITUAL ABERTURA da Celebração do Solsticio
(já na plataforma da cerimónia, onde está a pira de madeiros)
Á chegada do cortejo dos participantes, conduzidos pelo Mestre de Cerimónias, com o seu archote aceso, no fogo do ano anterior, estão já presentes na plataforma, os 4 Mestres Celebrantes, com os archotes apagados, nos pontos cardeais, revestidos por túnicas negras, e formando um quadrado (em 2009 foi emitida música adequada, com trechos do Hino à alegria de Beethoven e da dança do Fogo de Falla, e em 2010 com trechos de Ode à Alegria do Cirq Soleil).
Em 2012 foram emitidos:
1) - Para o cortejo inicial, enquanto os participantes se aproximavam da pira (ainda apagada), preparando-se para a cerimónia: "Ameno Dore Me", do grupo "ERA". (Significa "Ameniza a minha dor"). Uma versão cantada e legendada em português e no original latim pode ser encontrada aqui:
http://www.youtube.com/watch?v=TOvEd0uZFuw
2)-Durante as três viagens (da Aprendizagem, de Companheirismo e de Mestria): três faixas do CD "Sacrus Profanus", do grupo "Strella do Dia".
3)-Para o cortejo de saída: "Ode an die Freude" (Ode à Alegria), último andamento da 9a.Sinfonia de Beethoven.
O Mestre celebrante do oriente, está a nascente, com o archote apagado frente a um altar/mesa com 3 velas: vermelha, azul e verde, e 4 recipientes com sal, incenso, mirra e resina)
O 2º Mestre celebrante do ocidente, a poente
O 3º Mestre celebrante a Norte, no Boreal
O 4º mestre celebrante a Sul, no Meio Dia
- Mestre de Cerimónias (coloca-se entre o ocidente e o Meio Dia, constituindo o vértice do 3º triangulo que compõe o pentagrama com o seu archote aceso).
PROCLAMAÇÃO INCIAL
Mestre de Cerimónias -Minhas Senhoras e Senhores, Meus Irmãos e meus Amigos testemunhas e participantes!
Eu proclamo ao Nascente, ao Norte, ao Poente e ao Sul, que neste final de um dos dias mais longos do Ano, e prenúncio da noite mais curta deste décimo segundo ano do III Milénio, nos encontramos aqui conscientes e livremente, para celebrar solenemente a Festa Solsticial de Verão, através de um Fogo de São João, ao fim de um ano de trabalhos e sementeiras, e em vésperas de colheitas, com o sentimento de partilha do dever cumprido.
Convido-vos pois, a cada um, que queira tomar a sua vela/tocha em ambas as mãos, sempre em silêncio, e que será oportunamente alumiada, com a transmissão do fogo do meu archote, e que participem neste grande círculo, por detrás dos celebrantes situados nos quatro pontos cardeais, formando um quadrado, neste pentagrama, e a distância cautelar, a fim de se evitarem incidentes.
NOTA: Os archotes dos celebrantes não são acesos
1ª FASE DO RITUAL
ANEL de FOGO
(Pausa para os participantes munidos de velas formarem o Circulo, e que de seguida são acesas através do archote do Mestre de Cerimónias, uma a uma, sem que os participantes saiam dos seus lugares, formando assim um anel de fogo)
Mestre de Cerimónias - Logo que sejam solicitados, agora que todas as testemunhas têm a chama dos seus espíritos identificadas pelo fogo que receberam, e integraram o anel de fogo da união, vão todos participar ativamente em 3 atos sucessivos ao meu exemplo, e a seu tempo quando for anunciado:
1) Aproximarem-se do grande fogo, para a ele se associarem, no final, com a vossa chama, integrando-se assim no anel de fogo exterior de São João.
2) De seguida participarem neste circulo que será transformado numa roda da vida, que girará três vezes, num simbolismo de três viagens, que cada um interpretará para si, como melhor entender!
3) Formarem integrarem uma cadeia de união, de fidelidade e solidariedade.
Agradecemos a todos a vossa presença e a vossa participação interessada!
2ª FASE DO RITUAL PROCLAMAÇÂO
Mestre de Cerimónias.
- Proclamo agora aos quatro pontos cardeais, que com a transmissão das chamas está formado o anel de fogo interior, do círculo das testemunhas, e participantes da Festa Solsticial do Verão e do Fogo de São João deste décimo segundo ano do terceiro milénio! (os archotes dos celebrantes mantem-se apagados).
- Mestre Celebrante do Oriente - Como foi formada esta Fogueira?
- Mestre Celebrante do Sul – Foi com mãos humildes que recolheram da Mãe Terra os madeiros necessários a sua formação.
-Mestre Celebrante do Oriente - Que dimensões tem a Fogueira do Fogo de São João?
-Mestre Celebrante do Norte –
Tem por teto o Universo, por solo toda a Terra, o Norte, o Ocidente, o Sul e o Oriente como paredes limitadoras, fazendo a entrada pelo portal onde está o Mestre-de-cerimónias, e ainda tem:
-Três côvados de base,
- Quatro côvados de altura,
- Cinco côvados de diagonal
-Mestre Celebrante do Oriente - Quem a protege?
-Mestre celebrante do Norte - Uma Imensa abóbada Celeste, cheia de estrelas!
-Mestre Celebrante do Oriente - Está portanto sob proteção dos Espíritos Celestes?
- Mestre Celebrante do Norte -Assim é, eles são os nossos verdadeiros Protetores!
- Mestre Celebrante do Oriente - Quem a guarda?
- Mestre Celebrante do Norte - Cinco Grandes Archotes colocados à distância justa, e que figuram assim, as Cinco Pontas Sagradas da Estrela SIRIUS.
- Mestre Celebrante do Oriente - Porquê?
- Mestre Celebrante do Sul - Para que as Leis Celestes se reflitam sobre a Terra, nas Leis dos homens, afim que aquilo que está em Baixo seja como aquilo que está em Cima.
- Mestre Celebrante do Oriente - Que assim seja, é por isso que o traçado desta Cerimónia, e segundo a Palavra transmitida, é como a abóbada celeste em todas as suas partes.
- Mestre Celebrante do Ocidente - Assim é, do Nascente ao Poente, e do Norte ao Sul, a fim que a Humanidade receba a Paz, e que a glória dos pensamentos dos Homens permaneça em Harmonia.
3ª FASE do RITUAL
Iluminação das tochas e das velas
propiciatórios
- Mestre Celebrante do Oriente - Que o Céu se reflita então sobre a Terra, e que assim, no horizonte do Oriente, seja alumiado o primeiro Archote, a Nascente!
Mestre de Cerimonias dirige-se em esquadria, no sentido idêntico ao périplo da luz solar, sinistorsum, alumia o Oriente, e retoma pausadamente o seu lugar,
Mestre Celebrante do Oriente - Mestre de Cerimónias, alumia os pontos cardeais como o sol percorre o arco da abóbada celeste, sucessivamente o Norte, o Sul ou Meio Dia, e o Ocidente ou poente.
- Mestre Celebrante do Norte - Que o Oriente e o Ocidente se unam, e que assim, a Boreal, no horizonte Norte, seja alumiado o segundo Archote!
-Mestre de Cerimónias alumia o Norte, proclama a execução, e retoma o seu lugar, e depois de chamado, pelo Celebrante do Oriente, dirige-se para Sul
-Mestre Celebrante do Oriente –
Mestre-de-cerimónias alumia agora o horizonte Sul, ao Meio dia!
Mestre-de-cerimónias, cumpre a ordem e proclama a sua execução, regressando ao seu lugar, sempre em silêncio e com passo em esquadria.
-Mestre de celebrante do Oriente- Mestre-de-cerimónias a fim que tudo seja perfeito do Ocidente ao Oriente, que o Céu e a Terra se unam, e que seja alumiada o último Archote, no horizonte a Ocidente no Poente!
Mestre de Cerimonias alumia o Poente e proclama o resultado, retoma o seu lugar, em silêncio e com passos de esquadria e pausadamente.
Mestre Celebrante do Oriente - Que o Globo Terrestre do Ocidente e o Oriente de Norte ao Sul se unam agora, e que assim, no horizonte, do nascente ao poente, e do norte ao sul, fique completa e visível a Estrela Sirius de cinco pontas, no firmamento celeste.
Mestre celebrante do Oriente É chegado o momento de invocarmos os votos propiciatórios das três velas no altar: -Que o Mestre de Cerimónias acenda e consagre a vela vermelha!
- Mestre Cerimónias - Anuncio-vos que esta vela vermelha fica acesa em recordação de todos os mortos ancestrais das famílias que nos precederam nesta terra, e sem os quais não seriamos quem somos!
Mestre Celebrante do Oriente
- Que o Mestre de Cerimonias acenda e consagre a Vela Azul!
- Mestre Cerimónias - Anuncio-vos que esta vela azul fica acesa em testemunho e fidelidade a todos os familiares e amigos ausentes, que não podem estar aqui connosco nesta noite, mas que partilham a nossa fé no eterno retorno à Luz.
Mestre Celebrante do Oriente - Que o Mestre de cerimónias acenda a vela Verde!
Mestre de Cerimónias - Anuncio-vos que esta vela verde fica acesa na esperança que todas as crianças que vierem a nascer, possam perpetuar os nossos valores sob o fogo do Sol!
Mestre de cerimónias regressa ao seu lugar, em esquadria e pausadamente.
Mestre Celebrante do Oriente – Proponho que este simbolismo seja reconhecido por todos , e nos recorde o permanente combate diário da Luz sobre as Trevas!
Mestre Celebrante do Norte - Que esta nossa Noite não seja senão, - de Luz!
Mestre Celebrante do Oriente - No Início dos Tempos era a Lógica, e a Lógica estava perto de Deus Criador, e a Lógica era o Criador. Estava no Início próximo do Criador.
- Tudo foi feito por Ele, e nada do que foi criado foi feito sem Ele. Ele era a Vida, e a Vida era a Luz dos Homens. E a Luz iluminava as Trevas, e as Trevas não a ocultavam.
Mestre Celebrante do Norte - Que todos aqui presentes, e que nos circundam, sejam animados como nós assim estamos, de sentimentos fraternos, de união, de paz e de amor por todos os seres.
Mestre Celebrante do Sul - Que estes Lumes e Archotes Misteriosos que vão inflamar-se em breve neste Fogo, nos recordem que a Chama Espiritual que nos foi transmitida, nunca fique jamais extinta em cada um de nós!
Mestre Celebrante do Ocidente - Que os Archotes nos iluminem na realização da nossa Obra comum.
Mestre Celebrante do Oriente - Demos, os celebrantes, um passo, com o pé direito, em direção à fogueira!
Mestre de Cerimónias, acompanha-nos para acendermos a fogueira com o fogo de São João!
- Que estas cinco Chamas nos inflamem de solidariedade no trabalho, pois que as Leis da Harmonia que regulam o Universo nos dão um tão admirável exemplo.
Mestre Celebrante do Norte - Que a beleza da Luz nos acompanhe!
Mestre Celebrante do Sul - Que a harmonia da Alegria esteja nos corações!
Mestre Celebrante do Ocidente – Que a justiça reine entre os Homens
Mestre Celebrante do Oriente - Que a força da Fidelidade, da Fraternidade e da Solidariedade reine para Sempre!
E convido todos juntos, que queiram proclamar em alegria, comigo por três vezes três!
Todos:
Vivat, Vivat, semper Vivat
Todos:
Vivat, Vivat, semper Vivat
Todos:
Vivat, Vivat, semper Vivat
IV FASE DO RITUAL
Atear da fogueira e dos perfumes
Mestre Celebrante do Oriente Ao meu exemplo que os celebrantes acendam a Fogueira!
Mestre de Cerimónias, inicia tu a transmissão do Fogo inicial!
Mestres Celebrantes do Oriente, Norte, Sul, Ocidente e Mestre-de-cerimónias, ateiam a fogueira com as suas tochas e regressam aos seus lugares dando um passo atrás.
PAUSA (E logo que as chamas se ateiem na grande fogueira):
- Mestre Celebrante do Oriente – Mestre de Cerimónias, que seja lançado o incenso, a resina e a mirra.
- Mestre de Cerimónias Assim procede (deita os perfumes pausadamente de cada um dos recipientes) e anuncia
- Deito ao fogo o incenso para perfumar a elevação dos nossos espíritos
- Deito ao fogo a mirra para agradar aos espíritos dos que nos precederem
- Deito ao fogo a resina para consagrar este momento à sabedoria e à justiça
– Mestre Celebrante do Oriente
- Como desde os séculos dos séculos, desde o tempo dos santuários, que o Fogo Sagrado flua perante o Senhor da Eternidade, vos digo:
- Que este Fogo, e estes perfumes olorosos purifiquem e envolvam todo o nosso ser!
- Que as nossas inteligências se desenvolvam, e que os espíritos dominem sem cessar, em nós, os impulsos materiais inferiores
- Que as nossas alegrias sejam apenas as do SER e do ESPIRITO!
- Que a todos nós seja possível sermos tão felizes cá em Baixo, como tal seja possível ao Homem desejar lá em Cima.
Mestre de Cerimónias -Que o Fogo receba também o Sal, símbolo da amizade duradoura, e da imortalidade! (deita o sal grosso na Fogueira).
- Mestre Celebrante do Oriente
Que as chamas dancem alto,
E reaqueçam os nosso corações
Que as centelhas irrompam,
E tragam Luz às nossas almas.
Que as crepitações nos despertem,
Que os nossos votos e desejos se realizem,
Que o fumo suba alto
Em direção ao criador,
No céu estrelado.
Que as bênçãos celestes recaiam sobre todos nós!
- Mestre Celebrante do Oriente - Guardemos um minuto de silêncio para contemplarmos as chamas interiores e exteriores que nos animam.
V FASE DO RITUAL
ANEL DE FOGO EXTERIOR
Mestre de Cerimónias - Que se aproximem todos os celebrantes e testemunhas e juntem a sua chama, à de todos nós! Que depois do circulo de fogo interior realizemos agora o circulo do anel de fogo exterior.
- Que cada um venha dos seus pontos cardeais juntar o seu lume ao grande Fogo de São João, antes da bênção da evocação final concedida, para que os desejos e os votos de todas as almas sejam admitidos.
- Que se aproximem todos os participantes e testemunhas, que juntem pois a sua chama à de todos nós, e que nesse momento formulem um desejo, ou um voto, ou uma promessa que esperam, seja cumprido
(Os celebrantes um a um, à exceção do Mestre de Cerimónias colocam ordeiramente os seus archotes na Fogueira, sendo o último o Celebrante do Oriente, que além do seu archote coloca a vela vermelha, a azul e a verde, retirando-as do altar)
Mestre de Cerimónias: - Guardemos agora mais um minuto de silêncio inspirador, para contemplarmos as chamas interiores e exteriores que nos animam.
Mestre Celebrante do Oriente - Que estas brasas, antes de desaparecerem, deixem nos nossos corações o Fogo do seu poder e da sua Força
(curta pausa)
VI FASE DO RITUAL
RODA DA VIDA
Mestre de Cerimónias (sempre com o archote aceso): Formemos a Cadeia da Roda da Vida!
- Conduz a formação de Uma Cadeia Longa (de mãos dadas) que, liderada pelo Celebrante do Oriente, como uma roda, dará três voltas sinistorsum, na busca da Luz do Oriente, com epicentro na Fogueira, e com início pelo Oriente, e retorna a este lugar, depois de passar pelos outros pontos cardeais.
Todos os celebrantes tomam parte nesta cadeia de união.
Mestre de Cerimónias: (que não integra a cadeia e que circulará no seu interior)
- vamos todos agora iniciar as nossas três viagens da Roda da Vida!
No início da 1ª volta, o Mestre de Cerimónias acompanha o movimento do circulo e proclama:
- Com passos pequenos, esta primeira viagem recorda-nos a fase de aprendizagem das nossas vidas. Relembra-nos a infância, hesitantes no caminho a prosseguir, em que a mão do nosso guia próximo é o conforto mínimo e em quem se pode confiar o sentido da nossa marcha pelo mundo.
No início da segunda volta o Mestre de Cerimónias proclama:
-Com passos mais largos, esta segunda viagem representa a nossa idade ativa do companheirismo, já podemos pelo pouco saber adquirido, confiar nas mãos dos que nos precedem, ou que nos seguem em companhia, e por isso, mais confiantes, já pouco hesitámos nos nossos passos.
No inicio da terceira volta, O Mestre de Cerimónias proclama:
- Com passos livres, esta terceira e última viagem simboliza o grau de maturidade e mestria que podemos alcançar, os nossos passos são mais rápidos, e acham-se mais soltos e lestos, já podemos auxiliar aprendizes e companheiros, pois só se transmite o que antes se adquire!
VII FASE DO RITUAL
Cadeia de união da fidelidade e
Evocação Final:
Mestre de Cerimónias - Terminada a terceira volta, a cadeia fica estática, no seu ponto de partida, mantendo-se todos numa nova cadeia de união - com as mãos esquerdas assentes no ombro direito da testemunha da esquerda, e com a mão direita sobre o próprio coração, em sinal de fidelidade e comunhão, constituindo-se assim, uma corrente solidária e purificadora de energia positiva!
- Meus Irmãos e meus Amigos, congratulemo-nos pela cerimónia ritual que cumprimos com rigor, ritual e lealmente.
-Que o símbolo das chamas que fizemos reviver, nos conduza por cada um dos dias vindouros para a Perfeição do nosso Trabalho.
-Fiquemos fortalecidos nos nossos corações pelo Amor do nosso próximo, e pelo sentimento de fidelidade no cumprimento dos nossos deveres de consciência e dos valores espirituais universais , como nós nos devotamos ao serviço da Verdade.
-Que as nossas futuras Festas de celebração dos Solstícios e do Fogo de São João, sejam cada vez mais afirmadas pela vossa união, e pela vontade de sermos úteis aos nossos semelhantes
- Que elas sejam para sempre um espaço de Paz, de Harmonia, de Tolerância e Solidariedade fraternas, e que a Cadeia das nossas mãos e corações seja, a partir de agora, tão forte entre nós, que nada possa, nunca, a quebrar.
PAUSA de Poucos instantes
Mestre Celebrante do Oriente - Rompamos a Cadeia de União ao meu exemplo! (e exemplifica)
- Acompanhem-me ao meu ritmo: desfazem a cadeia e soltam as mãos, levantam os 2 braços ao céu, e depois deixam-nos cair ao longo do corpo com uma palmada seca. Todos ao mesmo tempo!
(curta pausa, mantendo-se a formação do círculo)
Mestre Celebrante do Oriente - A que momento devem os fogos de São João estar findos no Solstício de verão?
Mestre Celebrante do Ocidente - É Meia Noite! O momento chegou!
Mestre Celebrante do Oriente - Porque assim é, antes de nos separarmos com ordem e harmonia, que ressoe uma última vez na noite do Solstício de Verão do XII ano do III Milénio, o nosso triplo sinal de alegria, em honra e homenagem aos que nos precederam, aos que nos vão suceder, e a todos os ausentes!
-Todos, e três vezes três!
Vivat, Vivat, semper Vivat!
Todos :
Vivat, Vivat, semper Vivat
Todos
Vivat, Vivat, semper Vivat
(final)
Mestre de Cerimónias: empunha o seu archote aceso, e sob a música de uma ode à alegria (de Beethoven, ou do Cirq du Soleil ou da dança do Fogo de Falla ) conduz o cortejo dos Mestre Celebrantes, e Testemunhas participantes, para em coluna individual, abandonarem em silêncio a plataforma da cerimónia, e descerem para regressaram em fila e à esplanada da Nogueira Velha, do ágape, onde se generalizam a partilha dos comentários sobre a celebração realizada.
(ver curto video youtube em
http://youtu.be/UP-Mxu9cXX4)
1 comment:
Gostei muito do blog e a seriedade com que os temas são abordados. Lembrei-me de Aline, da Cidade das Pirâmides, que em seu Programa De Olho No Mundo(www.deolhonomundo.com) nos alerta sobre a importância de vivermos na Verdade, Justiça e Lucidez. Penso que gostarão do programa também. Abçs.
Post a Comment