Novo ritual para a celebração do Solstício e Fogo de São João, do ano XIII do III Milénio, a 22 de Junho, pela Tertúlia e Clube do Bar do Além, em Alenquer
1) O texto ritual que agora aqui se reproduz, foi recriado pelo Secretário da Tertúlia do Bar do
Além, Luís Nandin de Carvalho, e beneficiou já da inclusão de varias sugestões de alguns movimentos espirituais, masculinos e femininos, e tem por base recolhas feitas na Internet,
elementos de tradição oral de diversas origens, e nas suas versões anteriores
de 2009, 2010 e 2012 que se acham também publicadas no blog da tertúlia:
3) Os elementos constantes do ritual contêm pois, fatores de evocação do
solstício de Verão de práticas ancestrais, imputáveis a remota origem celta, bem
como de costumes de origem tradicional associadas à noite mais curta do ano
(São João), prenúncio portanto do dia mais longo. Pode ser-lhes atribuído o
significado profano a gosto de cada um, ou para os iniciados, aquele que a
respetiva sensibilidade espiritual o permitir.
Programa Indicativo
É exclusivo para uso dos membros da
Tertúlia atempadamente e confirmadamente inscritos em 2013, na respetiva celebração atempadamente divulgada aos interessados.
- Dia 22 de Junho, sábado a partir das 20.00h, chegada dos
participantes inscritos previamente, (maioritariamente vestidos de branco) receção
no secretariado com entrega do ritual impresso, e de uma vela/tocha a cada um
(pagamento prévio da inscrição de 22.50€ por pessoa).
- 20.30h início de jantar de barbecue volante (ágape) na
esplanada da nogueira velha.
-22.00h Após o por do sol, e verificado o Sol posto, haverá uma nota oral explicativa pelo
Mestre-de-Cerimónias, revestido por uma túnica branca de inspiração templária, e
dá-se a deslocação dos participantes em cortejo, de fila singular e silenciosa,
para a ascensão à plataforma da cerimónia, “subindo a montanha”, seguindo o
Mestre-de-cerimónias com o seu archote aceso, simbolicamente a partir do fogo
do ano anterior.
- Às 22.15h disposição dos participantes em círculo, à volta da
pira de madeiros, previamente arranjada, onde já se encontram silenciosos os
quatro mestres celebrantes com as suas túnicas, ou balandraus negros.
- O Mestre Celebrante acompanhado de três Co-celebrantes assume
a sua posição a Oriente ou nascente, (com uma mesa como altar dos perfumes) e
os demais 3 nos outros pontos cardeais: Ocidente ou poente, Boreal ou Norte, e
Sul ou Meio-dia, todos empunhando archotes apagados. Forma-se assim um
pentagrama, com o Mestre-de-cerimónias, exterior ao quadrado dos pontos
cardeais, inscrito no círculo dos participantes. Conjuga-se pois a geometria
dos triângulos, do pentagrama, com a do quadrado e com a do círculo que os
contém.
RITUAL
ABERTURA da Celebração do Solstício
(já
na plataforma da cerimónia, onde está a pira de madeiros)
Notas:
1) Á chegados do cortejo dos participantes, conduzidos pelo
Mestre-de-cerimónias, com o seu archote aceso, no fogo do ano anterior, estão
portanto já presentes na plataforma, os 4 Mestres Celebrantes, com os archotes apagados, nos pontos cardeais,
revestidos por túnicas negras, e formando um quadrado, sendo e emitida música
adequada. Anteriormente nas 3 sessões dos anos anteriores, foram emitidos - Para o
cortejo inicial, a Dança do Fogo, de Falla, a Alegria, do Cirque du Soleil, e "Ameno Dore Me", do
grupo "ERA".
2)-Durante as três viagens (de
Aprendiz, de Companheiro e de Mestre): três faixas do CD "Sacrus Profanus", do
grupo "Strella do Dia".
3)-Para o cortejo de saída:
"Ode an die Freude"
(Ode à Alegria), último andamento da 9a.Sinfonia de Beethoven.
PROCLAMAÇÃO INICIAL
Mestre de Cerimónias -Minhas Senhoras e Senhores, Meus Irmãos e meus Amigos,
testemunhas e participantes!
- Eu proclamo ao Nascente, ao Norte ao Poente e no
Sul, que neste final de um dos dias mais longos do Ano, e prenúncio da noite
mais curta deste décimo terceiro ano do III Milénio, nos encontramos aqui,
conscientes e livremente, para celebrar a Festa Solsticial de Verão, através de
um Fogo de São João, ao fim de um ano de trabalhos e sementeiras, e em vésperas
de colheitas, com o sentimento de partilha do dever cumprido.
NOTA: Os archotes dos celebrantes são sucessivamente acesos pelo Mestre-de-cerimónias,
e depois os dos participantes e testemunhas.
I FASE DO RITUAL – FORMAÇÃO DO ANEL
de FOGO
(Pausa para os
participantes munidos de velas recomporem e formarem o Circulo, e que de seguida são acesas
através do archote do Mestre de Cerimónias, (e dos celebrantes) uma a uma, sem
que os participantes saiam dos seus lugares, formando assim um anel de fogo)
Mestre-de-cerimónias - Logo que sejam solicitados, agora que todas as testemunhas
têm a chama dos seus espíritos identificadas pelo fogo que receberam, e
integraram o anel de fogo da união, vamos participar ativamente em 3 fases
sucessivas ao meu exemplo, e a seu tempo, quando for anunciado:
2) De seguida participarem neste círculo que será transformado
numa roda da vida, que girará três vezes, num simbolismo de três
viagens, que cada um interpretará para si, como melhor entender!
3) Formarem integrarem uma cadeia
de união, de fidelidade e solidariedade.
Agradecemos a todos a vossa presença e a vossa participação
interessada!
II FASE DO RITUAL
PROCLAMAÇÃO
- Mestre-de-cerimónias - Proclamo
agora aos quatro pontos cardeais, que com a transmissão das chamas será formado
o anel de fogo interior, do círculo das testemunhas, e participantes da Festa Solsticial
do Verão e do Fogo de São João deste décimo terceiro ano do terceiro milénio!
- Mestre Celebrante do Oriente -
Como foi formada esta pira da Fogueira?
- Mestre Celebrante do Sul –
Foi com mãos humildes que recolheram da Mãe Terra os madeiros necessários à sua
formação.
-Mestre Celebrante do Ocidente - Que dimensões tem a
Fogueira do Fogo de São João?
-Mestre Celebrante do Norte – tem
por teto o Universo, por solo toda a Terra, o Norte, o Ocidente, o Sul e o
Oriente, como paredes limitadoras, fazendo-se a entrada pelo portal onde está o
Mestre-de-cerimónias, e ainda tem: Três
côvados de base, Quatro côvados de altura, - Cinco côvados de diagonal
-Mestre Celebrante do Oriente - Quem a protege?
-Mestre celebrante do Norte - Uma Imensa abóbada
Celeste, cheia de estrelas!
-Mestre Celebrante do Oriente - Está portanto sob proteção
dos Espíritos Celestes?
- Mestre Celebrante do Ocidente -
Quem a guarda?
- Mestre Celebrante do Norte - Cinco Grandes Archotes
colocados à distância justa, e que figuram assim, as Cinco Pontas Sagradas da
Estrela SIRIUS.
- Mestre Celebrante do Oriente - Porquê?
- Mestre Celebrante do Sul - Para que as Leis Celestes se reflitam
sobre a Terra, nas Leis dos homens, afim que aquilo que está em Baixo seja como
aquilo que está em Cima.
- Mestre Celebrante do Ocidente - Que assim seja, é por isso que o traçado desta Cerimónia, e
segundo a Palavra transmitida, é como a abóbada celeste em todas as suas
partes.
- Mestre Celebrante do Ocidente - Assim é, pois do Nascente ao Poente e do Norte ao Sul, a fim
que a Humanidade receba a Paz, e que a glória dos pensamentos dos Homens
permaneça em Harmonia e elevem os seus espíritos.
III FASE do RITUAL e ANELD E FOGO e ILUMINAÇÃO DAS VELAS do ALTAR
- Mestre Celebrante do Oriente - Que o Céu se reflita então sobre a
Terra, e que assim, no horizonte do Oriente, sejamos iluminados pelo Fogo de
São João.
Mestre de Cerimonias dirige-se em esquadria, no sentido idêntico ao périplo da luz
solar, dextorsun saúda o Oriente cruzando o seu bastão com o archote do Oriente,
e retoma pausadamente o seu lugar, e neste momento alumia o archote do Oriente ou NAcsente
Mestre Celebrante do Oriente - Mestre-de-cerimónias, saúda também os pontos cardeais como o
sol percorre o arco da abóbada celeste, sucessivamente, o Sul ou Meio Dia, o
Norte e o Ocidente ou poente.
- Mestre Celebrante do Norte - Que o Oriente e o Ocidente se unam, e que assim, a Boreal, no
horizonte Norte, seja saudado o segundo Archote!
-Mestre de Cerimónias alumia o Norte, alumia o respetivo archote, e proclama a execução de saudação e retoma o seu
lugar, e depois de chamado, pelo Celebrante do Oriente, dirige-se para Sul.
-Mestre Celebrante do Oriente – Mestre-de-cerimónias saúda agora o horizonte Sul ao Meio dia!
Mestre-de-cerimónias, cumpre a ordem, alumia o archote do Sul,
e proclama a sua execução, regressando ao seu lugar, sempre em silêncio e com
passo em esquadria.
Mestre Celebrante do Oriente – Mestre-de-cerimónias, a fim que tudo seja perfeito do
Ocidente ao Oriente, que o Céu e a Terra se unam, e que seja saudado o último
Archote, no horizonte a Ocidente no Poente!
Mestre de Cerimonias dirige-se ao Poente, alumia o archote do Ocidente, e proclama o resultado da saudação dos 4
pontos cardeais, retoma o seu lugar, em silêncio e com passos de esquadria e
pausadamente.
Mestre Celebrante do Oriente - Que o Globo Terrestre do Ocidente e o Oriente de Norte ao Sul
se unam agora, e que assim, no horizonte, do nascente ao poente, e do norte ao
sul, fique completa e visível a Estrela Sirius de cinco pontas, no firmamento
celeste. Que os nossos archotes consagrados acendam o fogo dos lumes das testemunhas com o do
Mestre de Cerimónias.
Mestre de Cerimónias - com o seu archote dirige-se ao Oriente e percorrendo o circulo pelo Norte Ocidente e Sul, com a ajuda dos respetivos celebrantes e seus archotes ilumina e ateia os lumes (velas) das testemunhas e participantes). No final proclama estar formado o ANEL DE FOGO
Mestre Celebrante do Oriente – É chegado o momento de invocarmos os votos propiciatórios das
três vela no altar - Que o Mestre-de-cerimónias acenda e consagre a vela
vermelha!
Mestre-de-cerimónias – Anuncio-vos que esta vela vermelha fica acesa em recordação de
todos os mortos ancestrais, das famílias que nos precederam nesta terra, e sem
os quais não seríamos quem somos!
Mestre Celebrante do Oriente - Que o Mestre-de-cerimónias acenda e consagre a Vela Azul!
- Mestre Cerimónias - Anuncio-vos que esta vela Azul fica acesa em testemunho
e fidelidade a todos os familiares e amigos ausentes que não podem estar aqui
connosco nesta noite, mas que partilham a nossa fé no eterno retorno à Luz.
Mestre Celebrante do Oriente - Que o Mestre de Cerimonias acenda a Vela Verde!
- Mestre Cerimónias -
Anuncio-vos que esta vela verde fica acesa na esperança que todas as crianças
que vierem a nascer, possam perpetuar os nossos valores sob o fogo do Sol!
Mestre-de-cerimónias regressa ao seu lugar, em esquadria e pausadamente.
Mestre Celebrante do Oriente – Proponho que este simbolismo seja reconhecido por todos, e
nos recorde o permanente combate diário da Luz sobre as Trevas!
Mestre Celebrante do Norte - Que esta nossa Noite não seja senão, - de Luz!
Mestre Celebrante do Oriente - No Início dos Tempos era a Lógica, e a Lógica estava perto de
Deus Criador, e a Lógica era o Criador. Estava no Início próximo do Criador.
- Tudo foi feito por Ele, e nada do que
foi criado foi feito sem Ele. Ele era a Vida, e a Vida era a Luz dos Homens. E
a Luz iluminava as Trevas, e as Trevas não a ocultavam.
Mestre Celebrante do Norte - Que todos aqui presentes, e que nos circundam com as suas chamas, , sejam animados
como nós assim estamos, de sentimentos fraternos, de união, de paz e de amor
por todos os seres.
Mestre Celebrante do Sul - Que estes
Lumes e Archotes Misteriosos que vão inflamar-se em breve neste Fogo, nos
recordem que a Chama Espiritual que nos foi transmitida, nunca fique jamais
extinta em cada um de nós!
Mestre Celebrante do Ocidente - Que os Archotes nos iluminem na realização da nossa Obra
comum.
Mestre Celebrante do Oriente – Demos nós celebrantes, um passo, com o pé direito, em direção
à fogueira! - Mestre-de-cerimónias,
acompanha-nos para acendermos a fogueira com o fogo de São João - Que estas cinco
chamas nos inflamem de solidariedade no trabalho, pois que as Leis da Harmonia
que regulam o Universo nos dão um tão admirável exemplo.
(dirigem-se os cinco À boca da fogueira virada a Norte, e contribuem para atear o fogo)
Mestre Celebrante do Norte - Que a beleza da Luz nos acompanhe!
Mestre Celebrante do Sul - Que a
harmonia da Alegria esteja nos corações!
Mestre Celebrante do Ocidente – Que a justiça reine entre os Homens
Mestre Celebrante do Oriente - Que a força da Paz, da Fidelidade, da Fraternidade e da
Solidariedade reine para Sempre! E convido todos juntos, que queiram proclamar
em alegria, comigo por três vezes três!
Todos: Vivat, Vivat, semper Vivat
Todos: Vivat, Vivat, semper Vivat
Todos: Vivat, Vivat, semper Vivat
IV
FASE DO RITUAL
Atear
da fogueira com os perfumes
- Mestre Celebrante do Oriente – Mestre-de-cerimónias,
que seja lançado o incenso, a resina e a mirra.
- Deito ao fogo o incenso para perfumar a elevação
dos nossos espíritos
- Deito ao fogo a mirra para agradar aos espíritos
dos que nos precederem
- Deito ao fogo a resina para consagrar este
momento à sabedoria e à justiça
– Mestre Celebrante do Oriente -
Como desde os séculos dos séculos, desde o tempo dos santuários, o Fogo Sagrado
flua perante o Senhor da Eternidade, vos digo:
- Que este Fogo, e estes perfumes olorosos purifiquem e
envolvam todo o nosso ser!
- Que as nossas inteligências se desenvolvam, e que os
espíritos dominem sem cessar, em nós, os impulsos materiais inferiores.
- Que as nossas alegrias sejam apenas as do SER e do
ESPIRITO!
- Que a todos nós seja possível sermos tão felizes cá em
Baixo, como tal seja possível ao Homem desejar lá em Cima.
Mestre de Cerimónias -Que o Fogo receba também o Sal, símbolo da
amizade duradoura, e da imortalidade! (deita o sal grosso na Fogueira).
- Mestre Celebrante do Oriente - Que
as chamas dancem alto, e reaqueçam os nossos corações, que as centelhas
irrompam, e tragam luz às nossas almas. Que as crepitações nos despertem, Que
os nossos votos e desejos se realizem, Que o fumo suba alto Em direção ao
criador, No céu estrelado.
- Que as bênçãos celestes recaiam sobre todos nós!
- Mestre Celebrante
do Oriente - Guardemos um minuto de silêncio para contemplarmos as
chamas interiores e exteriores que nos animam.
V FASE DO RITUAL ANEL DE FOGO EXTERIOR
Mestre-de-cerimónias - Que agora se
aproximem todos os celebrantes e testemunhas e juntem a sua chama, à de todos
nós! Que depois do círculo de fogo interior que formamos pelo anel de fogo, realizemos
agora o circulo de fogo exterior.
- Que cada um venha dos seus pontos cardeais juntar o seu lume
ao grande Fogo de São João, antes da bênção da evocação final concedida, para
que os desejos e os votos de todas as almas sejam admitidos.
- Que se aproximem todos os
participantes e testemunhas, que juntem pois a sua chama à de todos nós e que
nesse momento formulem um desejo, ou um voto, ou uma promessa que
esperam, seja cumprido.
(Os celebrantes um a um, à exceção do Mestre de Cerimónias
colocam ordeiramente os seus archotes na Fogueira, incluindo os celebrantes que apagam os seus archotes, sendo o último o Celebrante
do Oriente, que além do seu archote apaga a vela vermelha, a azul e a verde, do
altar)
Mestre Celebrante do Oriente - Que estas brasas, antes de desaparecerem, deixem nos nossos
corações o Fogo do seu poder e da sua Força (curta pausa)
VI FASE DO RITUAL
Mestre-de-cerimónias (sempre com o
archote aceso): Formemos agora a Cadeia Viva, da Roda da Vida! - Conduz a
formação em circulo, de Uma Cadeia Longa (de mãos dadas) que, liderada pelo Celebrante do
Oriente, como uma roda, dará três voltas sinistorsum, na busca da luz do
Oriente, com epicentro na Fogueira, e com início pelo Oriente, e retorna a este
lugar, depois de passar pelos outros pontos cardeais. O celebrantes já de archotes apagados tomam parte nesta cadeia de união, mantendo-se apenas imutável no altar o Mestre celebrante do Oriente.
Mestre-de-cerimónias: (que não
integra a cadeia e que circulará no seu interior) - vamos todos agora iniciar
as nossas três viagens da Roda da Vida!
No início da 1ª volta, o Mestre-de-cerimónias
acompanha o movimento do circulo e proclama:
- Com passos pequenos, esta primeira
viagem recorda-nos a fase de aprendizagem das nossas vidas. Relembra-nos
a infância, hesitantes no caminho a prosseguir, em que a mão do nosso guia
próximo é o conforto mínimo e em quem se pode confiar o sentido da nossa marcha
pelo mundo.
No início da 2ª volta o Mestre-de-cerimónias
proclama:
-Com passos mais largos, esta segunda viagem representa a nossa
idade ativa do companheirismo, já podemos pelo pouco saber adquirido
confiar nas mãos dos que nos precedem, ou que nos seguem em companhia, e por
isso, mais confiantes, já pouco hesitámos nos nossos passos.
No início da 3ª volta,
O Mestre-de-cerimónias proclama:
- Já sabemos orientar-nos ! Com passos livres, esta terceira e
última viagem simboliza o grau de maturidade e mestria que podemos
alcançar, os nossos passos são mais rápidos, e acham-se mais soltos e lestos,
já podemos auxiliar aprendizes e companheiros, pois só se transmite o que antes
se adquire!
VII FASE DO RITUAL Cadeia de união da fidelidade e Evocação
Final:
Mestre-de-cerimónias - Terminada a
terceira volta, a cadeia fica estática, no seu ponto de partida, referenciado ao Oriente, mantendo-se
todos numa nova cadeia de união - agora, com as mãos esquerdas assentes no ombro
direito da testemunha da esquerda, e com a mão direita sobre o próprio coração,
em sinal de fidelidade e comunhão, constituindo-se assim, uma corrente
solidária e purificadora de energia positiva!
-Que o símbolo das chamas que fizemos
reviver, nos conduza por cada um dos dias vindouros para a Perfeição do nosso
Trabalho.
-Fiquemos fortalecidos nos nossos
corações pelo Amor do nosso próximo, e pelo sentimento de fidelidade no
cumprimento dos nossos deveres de consciência, e dos valores espirituais
universais , como nós nos devotamos ao serviço da Verdade.
- Que elas sejam para sempre um
espaço de Paz, de Harmonia, de Tolerância e solidariedade fraternas, e que a
Cadeia Espiritual consagrada perante o Universo neste Solstício, e pelas nossas mãos e corações unidos seja, a partir de agora, tão forte entre nós,
que nada possa, nunca, a quebrar.
(PAUSA de Poucos instantes)
Mestre Celebrante do Oriente - Rompamos a Cadeia de União ao meu exemplo! (e exemplifica) -
Acompanhem-me ao meu ritmo: desfazem a cadeia e soltam as mãos, levantam os 2
braços ao céu, e depois deixam-nos cair ao longo do corpo com uma palmada seca.
Todos ao mesmo tempo ao meu exemplo!
Mestre Celebrante do Ocidente - É Meia-noite! O momento chegou!
Mestre Celebrante do Oriente - Porque assim é, antes de nos separarmos com ordem e harmonia,
que ressoe uma última vez na noite do Solstício de Verão do XIII ano do III
Milénio, o nosso triplo sinal de alegria, em honra e homenagem aos que nos
precederam, aos que nos vão suceder e a todos os ausentes!
-Todos, e três vezes três!
Vivat, Vivat, semper Vivat
Todos : Vivat, Vivat, semper Vivat
Todos: Vivat, Vivat, semper Vivat (final)
(segue-se 1 minuto de fogo de artificio)
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